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, 10 maio 2024
 
 

Papo Político

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1 – O VEREADOR
do PMDB, Adonias Fernandes, confirmou a sua intenção em disputar uma cadeira no parlamento estadual, dizendo acreditar que tem todas as condições de chegar à Assembleia Legislativa nas eleições do próximo ano, visto que vem recebendo apoio maciço do seu eleitorado que mais uma vez o levou à Câmara Municipal, além de inúmeros outros adeptos que estão hipotecando apoio ao seu nome.
Os vereadores Mariuva Valentim Chaves, Lourisvaldo Manoel da Silva e Manoel da Silva Neto também estão entusiasmados com a possibilidade de chegar ao legislativo estadual.
Só do PMDB seriam quatro edis com amplas chances de eleição, sendo que, no entanto, de várias cidades de Mato Grosso virão candidatos, no que se constituirá em uma tarefa árdua não apenas para o PMDB bem como para os demais partidos escolherem os candidatos com chances reais de eleição.
SEM DÚVIDA,
que uma propaganda bem direcionada, mas que não seja ofensiva aos concorrentes de fora, deve ressaltar a necessidade de o eleitor votar nos candidatos da cidade, por conhecê-los e por estar bem mais perto deles, caso sejam eleitos, quando teriam oportunidade de participar ativamente do mandato dos mesmos.
2 – É DE SE
reiterar que devendo ser poucos os candidatos, mormente a deputado estadual e federal, estes devem ser bem escolhidos e além das qualidades técnicas, devem possuir condições de sobreviverem em Brasília sob os mais variados aspectos, além evidentemente dos financeiros e econômicos e o que para os partidos a escolha será bastante difícil.
É de se avaliar, por outro lado, que quanto menos candidatos novos existirem, mais fácil será a reeleição para os atuais detentores dos postos legislativos para voltarem aos cargos que hoje ocupam. O que acaba entristecendo aqueles que defendem oportunidades de renovação.
ALIÁS,
como não poderia deixar de ser, em se tratando de uma sociedade eminentemente capitalista, onde os ideais e princípios básicos do cidadão estão perdidos nos interesses e ambições financeiras, sendo evidentemente, conseqüências das imposições sociais, de acordo com informações do Rdnews (Cuiabá), para obter uma campanha vitoriosa, o candidato necessita no mínimo de R$ 15 milhões, mesmo que nem a metade, geralmente, é declarada oficialmente.
A divisão deste montante é o seguinte: R$ 7 milhões são viabilizados à comunicação e a marketing, no entanto, os maiores gastos são vinculados à infraestrutura dos palanques, formação de arco de alianças e no atendimento de candidatos proporcionais.
Depois de eleito, o candidato não consegue mais recuperar o valor gasto durante a campanha, mesmo somando todos os seus salários e abonos, o que incide há algum político sentir-se no direito de recuperar suas despesas, no que tange a corrupção.
Como não são fáceis para um postulante as negociações do capital que envolverá uma campanha, em se tratando de política, alguns deles trabalham formas mais práticas e até mesmo eficazes que viabilizam uma vitória na campanha.
Um dos exemplos disso é deputado estadual Sérgio Ricardo (PR), o qual pretende disputar o governo no ano que vem e possui um programa de televisão que se parece muito com uma propaganda eleitoral contínua.
3 – UMA GRANDE
indecisão paira na cúpula do partido republicano para o desespero do vice-governador do PMDB, Silval Barbosa, pois, além do susto que teve que passar na semana passada com a notícia de que o PR não mais apoiaria sua candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2010, lançando como candidato o empresário Mauro Mendes (PR), Silval agora tem que lidar com a indefinição da sigla em dar respaldo à sua postulação ou a do senador democrata Jayme Campos.
Mas, Barbosa possui vantagens sobre Campos numa disputa pelo apoio da legenda republicana, pois conta com a simpatia do governador Blairo Maggi, o qual nesta semana elogiou o vice-governador e seu trabalho desempenhado durante o período que substituiu o próprio Maggi no Palácio Paiaguás.
No entanto, Jayme Campos conta com sua experiência de já ter sido governador do Estado e com sua personalidade crítica, sendo uma característica preponderante para quem faz parte do âmbito político.
Além do mais, o senador é um articulador quando o assunto é campanha, pois está se saindo um verdadeiro “lorde” diante das negociações com os partidos, inclusive o PR.

SILVAL
Barbosa tem o apoio dentro do partido político do deputado federal licenciado Wellington Fagundes, que disse recentemente, defendendo o nome de Silval, que “o PMDB, nas eleições passadas, foi solidário com nós, defendeu o nosso projeto e agora está na hora do PR ser solidário com o PMDB. É o mínimo que deve acontecer”, destacou o parlamentar.
E entende que as siglas que fizeram parte do arco de alianças em prol da candidatura de Maggi, em 2006, devem continuar juntas. “Acho que está na hora do entendimento, o Jayme (senador Jayme Campos), o Riva (José Riva, presidente da Assembleia Legislativa) e PT todos temos que sentar e disputar juntos”.
E JAYME CAMPOS
tem o apoio do vice-presidente estadual do PR, Homero Pereira, o qual defendeu durante um encontro da sigla, que seu partido apoie a candidatura do senador Jayme Campos no pleito de 2010. Pereira disse que é justo apoiar o partido que deu respaldo ao PR em duas campanhas.

NO MEIO
desta divisão, existe a “Turma da Botina” liderada pelo diretor-geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que tem colocado o nome do deputado estadual Sérgio Ricardo como candidato próprio da sigla. Ele, Pagot, que não mais quer ser candidato a governador, aliás, como é do conhecimento geral.
4 – E PARA
terminar, é de darmos conta que o prefeito da vizinha cidade de Itiquira, Ernani José Sander, O Nani, do PSDB, decretou férias coletivas aos servidores públicos municipais. De acordo com o decreto do prefeito, até o dia 18 de agosto, funcionarão apenas os serviços de saúde, obras, protocolos e tributações. No decreto, o prefeito afirma que a medida é para promover equilíbrio fiscal, mas a decisão do chefe do executivo itiquirense pode levar a cidade a um momento inusitado e parece não ter agradado a todos.
Com aproximadamente 900 funcionários, entre concursados e nomeados, as férias poderiam não alcançar o objetivo desejado, já que mesmo com a decretação das férias, estes funcionários continuam a receber os seus salários e benefícios. A medida se mostra também ineficiente uma vez que comparativamente a prefeitura conseguiu um melhor equilíbrio fiscal no mês de março de 2008.
Os repórteres tentaram falar com o prefeito Nani, mas após diversas tentativas não conseguiram ter contato com o chefe do executivo itiquirense.
O líder do bloco de oposição ao prefeito na Câmara, Luciano Alves, do PDT, revelou que os vereadores que compõem o bloco de oposição, Roberto (PR), Nando (DEM), Caludir Gobbi (PR), se reuniram para avaliar a situação e tomar alguns posicionamentos. “O prefeito editou e promulgou o decreto sem consultar ninguém, nem a população e muito menos a Câmara de Vereadores”, disse o vereador Luciano Alves, que ainda declarou não entender a medida do prefeito.
Segundo um vereador itiquirense, que não quis revelar o seu nome, realmente o município passa por uma situação vexatória, uma vez que o prefeito recusa todas as solicitações de entendimento partidas de funcionários respeitáveis, de vereadores isentos e até de deputados estaduais que representam o município na Assembleia Legislativa.

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