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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Velho carente

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Deitei às dezenove horas
E por três horas cochilei
Levantei às vinte e duas
Fiz física e rezei
E nas profecias de Ezequiel
Um bom trecho estudei

Continuamos sem chuva
Para nossa perturbação
Arma chuva mas não chove
Pelo menos aqui, na nossa região
E o calor não diminui
Deus esqueceu do meu sertão

Senti saudades do Paulinho
Que quase não resisti
A gente bagunça tanto
Quando ele vem aqui
Tentei falar com seus pais
Mas nem isso eu consegui

Tornei-me um velho carente
Talvez por viver sozinho
Por isso me apego tanto
Com o mais novo dos netinhos
Mas não dá pra mim ir vê-lo
Porque é longo o caminho

A cada dia que passa
Estou mais fragilizado
Aqui na boca do estômago
Tenho algo muito errado
Mas o que tiver que ser meu
Com outro não será passado!

(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis

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