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Sem manutenção, novo ipê resiste com a ajuda de mototaxistas

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Ipê foi plantado no dia 28 de abril, em substituição a árvore que caiu no dia 10 de março - Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA
Ipê foi plantado no dia 28 de abril, em substituição a árvore que caiu no dia 10 de março – Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA

Próximo ao período de florada do ipê amarelo, árvore ornamental que geralmente floresce entre os meses de julho a setembro, podendo se antecipar ou ainda se prolongar devido aos fatores climáticos, os rondonopolitanos este ano não poderão contemplar o histórico ipê da Praça Brasil, que como todos sabem, caiu no dia 10 de março durante uma chuva acompanhada de ventos fortes.
Como foi amplamente divulgado, Prefeitura e iniciativa privada realizaram o plantio de uma nova árvore no dia 28 de abril, já adulta, para substituir a que existia no local. O novo ipê, que por um período aparentava um aspecto seco, se encontra no momento forte e em plena adaptação ao novo espaço.
Os cuidados para manter a árvore bem, ao contrário do que se imaginava, não são feitos pelo Poder Público, mas sim pelos mototaxistas que trabalham em um ponto que fica bem em frente ao ipê. A reportagem passou pelo local na tarde de ontem (13), momento em que os profissionais do transporte molhavam a árvore, utilizando uma mangueira que foi doada pelo o empresário do ramo de paisagismo, Cláudio Ferreira, que também fez a doação do ipê adulto. “Do dia que plantaram aqui ninguém mais voltou para cuidar, só não morreu porque nós estamos molhando”, disse um dos mototaxistas.
Em contato com o paisagista Cláudio Ferreira, a informação foi confirmada. “Eu fiz a doação da árvore, do plantio, da mangueira para molhar e até das cordas de nylon para amarrar, inclusive algumas dessas cordas foram até roubadas. A árvore está indo muito bem, o que falta é a manutenção, é preciso cuidar”, explicou Cláudio.
Questionado se a manutenção seria de sua responsabilidade, Cláudio deixou claro que só se propôs a fazer a doação e o plantio, para que a cidade não ficasse sem um pedaço de sua história. “Em hipótese alguma”, disse, lembrando ainda que a terra que ficou ao redor da árvore e que a Prefeitura se comprometeu a retirar, permanece no local até hoje.
Por parte dos mototaxistas, que estão cuidando do ipê, a expectativa fica pela espera das flores. “Acho que esse ano ainda não, está muito nova, mas ano que vem esperamos ver o ipê florido, estamos cuidando para isso”, disse um dos profissionais.
HISTÓRIA
O ipê amarelo/Praça Brasil foi escolhido como uma das “Sete Maravilhas de Rondonópolis” em 2007, juntamente com a Cidade de Pedra/Parque Ecológico João Basso, o Templo Metodista, a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, a Prefeitura Municipal/Palácio da Cidadania, o Horto Florestal/Bosque Municipal “Isabel Dias Goulart”, e o Casario/Parque das Águas, em um projeto realizado pelo Jornal A TRIBUNA em parceria com o curso de Turismo do antigo Cesur.
Depois, uma lei municipal do ex-vereador Olímpio Alvis tornou o ipê amarelo da Praça Brasil um patrimônio histórico-cultural da cidade de Rondonópolis, devendo o poder público proteger e preservar a árvore, assim como efetuar ações de erradicação de pragas e doenças por meio de monitoramento técnico.

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