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Secretário de Saúde nomeado envolvido em polêmica

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Sede da Secretaria Municipal de Saúde, que é uma das pastas mais importantes da cidade
Sede da Secretaria Municipal de Saúde, que é uma das pastas mais importantes da cidade

Com menos de quatro dias frente a Prefeitura Municipal de Rondonópolis, a equipe de governo do prefeito José Carlos do Pátio (SD) já se envolveu em sua primeira polêmica. O novo secretário de Saúde de Rondonópolis, o advogado e sindicalista Adolfo Grassi de Oliveira, que foi nomeado no domingo (1) por meio de uma portaria (nº 20734/2017) assinada pelo atual prefeito, não deve assumir o cargo devido a pressão popular e de partidos que formam o arco de alianças.
Os partidos da base do prefeito não concordaram com a nomeação de uma pessoa de fora, que foi inclusive candidato a prefeito de Cuiabá em 2012, já que o mesmo não tem vínculos com a cidade de Rondonópolis, além de ter sido apenas indicado por fazer parte do alto escalão em Mato Grosso do partido do prefeito, o Solidariedade (SD). Além disso, os rumores quanto a possíveis antecedentes criminais tomaram conta das redes sociais e pressionaram ainda mais o prefeito a não deixar uma das pastas mais importantes da cidade sob o comando de Adolfo.
A informação extraoficial repassada pelo Paço Municipal é de que a secretária-adjunta de Saúde, Izalba Albuquerque, uma das coordenadoras do plano de governo na área de Saúde da gestão e servidora de carreira há 22 anos em Rondonópolis, assumirá a pasta. Contudo, até o fechamento da edição, nenhum membro da equipe de Zé do Pátio confirmou se a mudança já havia sido feita de forma oficial.
NOME POLÊMICO

Adolfo Grassi de Oliveira: não deve assumir Secretaria de Saúde
Adolfo Grassi de Oliveira: não deve assumir Secretaria de Saúde

Durante os últimos dois dias o nome do secretário de Saúde escolhido por Pátio foi alvo de diversas especulações na cidade, devido ao seu envolvimento em situações consideradas não apropriadas para o gestor da pasta. Em dezembro de 2015, o juiz da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Yale Sabo Mendes, condenou à prisão Adolfo Grassi, candidato derrotado a prefeitura da Capital, e também a presidente do diretório municipal do Partido da Pátria Livre (PPL), Aparecida dos Santos Silva, pelos crimes de calúnia e difamação contra o empresário e ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, após denúncia feita pelo Ministério Público. O caso aconteceu durante as eleições municipais de 2012. Adolfo Grassi foi condenado a 10 meses e 20 dias de detenção e Aparecida a cinco meses e 10 dias. Como a condenação foi inferior a dois anos, acabou sendo substituída por pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviços a comunidade.
Conforme trecho da decisão dada na época, o juiz classificava como “inegável a maior reprovabilidade da conduta do acusado, tanto por se tratar de advogado e conhecedor das normas jurídicas, quanto por empregar meio astucioso para denegrir a honra da vítima, pessoal e profissional”. Ainda na decisão, o juiz ressaltou os antecedentes criminais de Adolfo: “A sua vida pregressa é desfavorável conforme se depreende dos antecedentes criminais carreados aos autos às fls. 159 e 163/166, dos quais se verifica que Adolfo Grassi de Oliveira já fora processado pelo crime de furto na Justiça Comum do Estado do Acre e por crime contra os costumes (estupro) em Rondonópolis/MT”, diz a condenação.

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