Sem nos acomodarmos

Na semana que passou, a sociedade de Rondonópolis recebeu o grato anúncio da assinatura do convênio para a construção do seu Centro Socioeducativo, no valor de R$ 6,4 milhões, conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA. Inclusive, há a promessa de que as obras dessa construção sejam iniciadas neste mês de abril.
Realmente, trata-se de uma grande notícia para a população rondonopolitana, contribuindo para a ressocialização de menores em conflito com a lei e para que haja a diminuição da violência no município. Atualmente grande parte dos crimes na cidade tem a participação de menores de idade, principalmente com influência do tráfico.
Assim como em outras obras de grande interesse local, alertamos como “fiscal” da sociedade de Rondonópolis para que as cobranças em prol do nosso Centro Socioeducativo não parem. É necessário que a sociedade civil continue pressionando os nossos representantes políticos para que essa construção realmente seja iniciada o quanto antes e que, logicamente, seja concluída.
A Diocese de Rondonópolis e seus parceiros vêm lutando desde 1986 em prol do Centro Socioeducativo. Temos muito a agradecer pelo empenho dessa entidade e seus membros em torno dessa importante causa local. Por isso mesmo, externamos que a Pastoral Social e a Promotoria da Infância e da Juventude devem continuar atentas ao processo de viabilização desse sonho em prol da oferta de um local digno para os menores.
Não podemos mais aceitar um Centro Socioeducativo que funcione em uma antiga Cadeia Pública, sem espaço adequado para as atividades assistenciais necessárias, com atividades educativas, de lazer e esportivas. Após a construção da unidade com condições ideais de atendimento, outra luta será em prol da oferta dos diversos profissionais necessários para atuar com os menores detidos.
O cuidado que damos às essas crianças e adolescentes é crucial para a formação dos adultos do amanhã. Enquanto tivermos desprezando a educação e formação dos pequenos, continuaremos a ter adultos com tantos problemas na sociedade em que vivemos. A vigilância social não pode parar em relação a essa importante obra nesse momento.