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UTI: Não podemos perder!

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Todo rondonopolitano bem informado que mora em Rondonópolis há pelo menos 15 anos sabe o quanto foi difícil para o município conseguir sua primeira UTI Neonatal (para recém-nascidos), em 2008, e sua primeira UTI Pediátrica, em agosto de 2016. Até a instalação dessas estruturas, somente Deus sabe quantas crianças morreram por falta de UTIs na nossa cidade.
Diante do drama que se viveu devido à ausência dessas estruturas, a esperança era que, a partir de agosto do ano passado, com a inauguração da UTI Pediátrica e aumento no número de leitos da UTI Neonatal, os pais da região e de Rondonópolis pudessem ficar mais tranquilos, com a certeza do tratamento médico especializado quando necessitassem.
Apesar da conquista, desde então, conforme noticiado frequentemente pelo Jornal A TRIBUNA, a Santa Casa tem sofrido com os contínuos atrasos por parte do Governo do Estado nos repasses referentes ao contrato de prestação desses serviços de UTI Neonatal e Pediátrica. Para não parar os serviços, uma soma de esforços e boa vontade, seja da equipe médica ou da direção da Santa Casa, está sendo necessária.
Diante da irregularidade dos repasses das parcelas mensais para prestação desses serviços, o Jornal A TRIBUNA noticiou ontem que seis médicos intensivistas pediram demissão e estão cumprindo aviso no atendimento da UTI Neonatal e Pediátrica, uma vez que não conseguem organizar seus compromissos financeiros pessoais. A situação é muito preocupante, pois há o iminente risco dessas UTIs serem desativadas por falta de profissionais.
A perspectiva é triste, pois, de forma alguma, queremos ver a volta daquele período em que nossos recém-nascidos e crianças viviam o martírio para encontrarem vagas e serem transferidos para outras cidades com UTI, ou mesmo perderem a vida. Por isso, o mínimo que se espera é que o Governo do Estado possa cumprir a obrigação de cumprir o contrato assinado com a Santa Casa, fazendo o pagamento em dia das parcelas mensais dessas UTIs.
Além disso, é lamentável o fato do cidadão que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) estar sendo prejudicado com a interrupção de vários serviços diante do impasse com o Governo do Estado em relação ao déficit apontado pela Santa Casa referente ao reajuste da contratualização de serviços prestados pela instituição. Mesmo em momento de crise, esperamos que a saúde pública possa ser prioridade máxima do governo estadual. A busca de um acordo para esse impasse, portanto, é algo urgente.
Afinal, a vida de cada ser humano é única e precisa ser realmente valorizada pelos nossos representantes políticos, com os investimentos necessários.

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1 COMENTÁRIO

  1. O Governo de Mato Grosso está andando de marcha ré em termos de saúde. Falta de visão, de sensibilidade, habilidade, responsabilidade e por que não, de ética.

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