Aproxima-se o período mais seco do ano, que vai de maio a agosto. Com isso, acende-se também os debates sobre os cuidados que devem ser tomados para se prevenir e combater os incêndios, que têm o número de ocorrências aumentando consideravelmente, causando uma série de danos irreversíveis para nossa fauna e flora.
Para este ano, as previsões apontam que teremos pela frente novamente um período de estiagem com altas temperaturas e com baixíssimos índices de umidade relativa do ar.
Como se sabe, essas condições climáticas tornam mais propícia a ocorrência de incêndios florestais e as queimadas urbanas, o que contribui também para poluir o ar e torná-lo mais nocivo à saúde da população.
Nesse sentido, como mostra o A TRIBUNA na edição de hoje, a parceria firmada entre municípios e o Estado é muito bem-vinda. Considerado inédito, o protocolo de ações assinado, ontem, em Cuiabá, pelo Governo de Mato Grosso e a Associação Mato-grossense de Municípios (AMM) promete reforçar a integração entre Estado e Prefeituras para prevenir e combater os incêndios.
É extremamente positiva esta iniciativa, que se espera que não fique só no papel. Que seja realmente colocada em prática.
Pois, esta atuação afinada e planejada entre Estado e Municípios pode ser o grande diferencial para que Mato Grosso avance na prevenção e no combate de incêndios florestais a partir de agora.
Contudo, somente este esforço extra para se buscar a integração do poder público, anunciado para este período de estiagem que se avizinha, pode não ser o suficiente para evitar que as queimadas e incêndios ocorram em grande escala nos três biomas de Mato Grosso com a intensificação do período de seca.
A população precisa ser aliada do poder público para se evitar que grandes incêndios florestais assolem Mato Grosso. Afinal, a grande maioria dos casos não começa por atos intencionais, mas, sim, por imprudência.