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Rondonópolis
 
 

EDITORIAL: A agonia de um parque

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(Foto – Arquivo)

O retrato atual do Parque Natural Municipal de Rondonópolis, que primeiramente era chamado de Parque da Seriema, é de agonia. Mesmo com a estrutura física de lazer e esporte completamente pronta há mais de dois anos, está esquecido pela prefeitura, sendo destruído pela incompetência, como mostrou reportagem do A TRIBUNA desta sexta-feira.

É dinheiro público jogado no lixo e descaso com a população que não pode usufruir de um espaço em uma das regiões verdes mais bonitas da cidade.

Também é vergonhoso saber que o parque começou a sair do papel ainda na gestão do ex-prefeito Percival Muniz e, 11 anos depois, com o atual prefeito terminando seu segundo mandato consecutivo à frente do executivo municipal, ainda não foi totalmente concluído.

Pior ainda, a prefeitura segue buscando desculpas por não finalizar a obra. Desde que a estrutura interna do parque foi terminada há mais de dois anos, o Município alega que a inauguração não ocorreu porque falta asfaltar a via de acesso ao local. Em dois anos isso não foi feito por que? Faltou tempo? Dinheiro? Disposição e vontade? Respeito? Fica com o leitor a resposta mais adequada.

O que se sabe é que foram investidos aproximadamente R$ 7 milhões na obra que hoje está se deteriorando. Muito já foi quebrado como os banheiros, as portas. A fiação elétrica e o transformador foram furtados. As quadras de esportes estão destruídas. E, o matagal agora invade a estrutura e destrói o pouco que resta.

Além de não concluir a obra e permitir que o espaço de lazer tão esperado pela população seja usado, a prefeitura nem mesmo se dá ao trabalho de manter o local seguro e com manutenção em dia. Pelo que parece, para o prefeito Zé do Pátio tanto faz.

E, em meio a tanto descaso com o dinheiro e com o patrimônio público ainda é preciso lembrar do descaso com a preservação da área ambiental.

O Parque Natural Municipal de Rondonópolis é área de preservação desde 2018, quando foi oficializado como tal pelo Município, e mesmo assim segue sem fiscalização, inutilizado. Abandonado à própria sorte.

Diante desse cenário, é preciso que órgãos de fiscalização também cumpram o papel que lhes cabe e não permitam que isso continue a ocorrer. O dinheiro foi desperdiçado, o local que deveria ser preservado está abandonado e a pergunta que fica é: isso vai continuar assim?

 

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