32.5 C
Rondonópolis
 
 

Papo Político

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

no1- EVIDENTEMENTE
que a realização de um chapão entre o PR, PMDB e PT, é o cumprimento em favor das articulações eleitorais para a concorrência do governador Silval Barbosa (PMDB) à reeleição. É claro que contraria alguns aspectos que fazem parte de candidaturas proporcionais, que por mais que sejam cargos eletivos, como as vagas para Presidente, Governador e Senador, os cargos de deputados estaduais e federais possuem características próprias e os vínculos entre estes cargos acontecem apenas no momento de representar a população. Na maioria das vezes foge das verdadeiras intenções de cada partido, em relação à postulações a deputados estaduais e federais, terem que se articular e unir a certos outros partidos, mas, obedecendo a própria dinâmica eleitoral, o PMDB, o PR e o PT irão se unir para formar um chapão para o lançamento de candidatos à Assembléia Legislativa e Câmara Federal no pleito deste ano.
Além deste acordo se tornar uma base sólida para a candidatura de Silval Barbosa, foi motivado pelo alto número de votos a ser atingido pela coligação para eleger um representante. O coeficiente eleitoral para eleger um deputado estadual corresponde a 67,6 mil votos, ao passo que na Câmara Federal chega a 197,6 mil.
Esses três partidos tem o objetivo de  eleger quatro deputados federais e preencher uma média de 12 vagas na Assembleia Legislativa, sendo que consideram como nomes bons de votos para a disputa a deputado estadual: Mauro Savi, Wagner Ramos, J. Barreto, Sérgio Ricardo, Sebastião Rezende, João Malheiros, Francisco Vuolo, Nilson Santos, Baiano Filho, Mauro Garcia [presidente da Câmara Municipal de Sinop], Tetê Bezerra, Wallace Guimarães, Ademir Brunetto e Vera de Araújo. E para a Câmara Federal, os nomes mais em evidência são Wellington Fagundes, Homero Pereira, Carlos Bezerra e Ságuas Moraes.

2- DE ACORDO
com  a matéria do A TRIBUNA, edição de domingo, 20, o  ex-governador Blairo Maggi (PR), que deixou o cargo para dedicar à disputa pelo Senado Federal, disse que o futuro de Rondonópolis em relação à representatividade na Assembleia, Câmara Federal e no Senado, está ameaçada. Mas, ele atribui isso ao ritmo do crescimento populacional do Estado, principalmente na região norte. As regiões que mais crescem no número de população tendem a votar no candidato local, assim como fosse um voto distrital. O que é um desejo do deputado estadual Jota Barreto (PR), que segundo ele, até mesmo para as viabilizações financeiras e respaldar os anseios da população regional, tornar-se muito mais eficiente. No seu caso, o atendimento seria voltado para os municípios da região sul do Estado.
Mas, o que o ex-governador Blairo Maggi se refere é ao chamado voto útil, o qual as campanhas de várias regiões atendem apenas o candidato local, o que prejudicaria, por exemplo, o município rondonopolitano, que perderia a representatividade em razão também do crescimento do número de eleitores dessas outras regiões. O ex-governador destacou que, sem poder político, a cidade pode também perder força na contextualização econômica.
REALMENTE,
é algo preocupante candidatos procurarem buscar votos em outras regiões, que já tem concorrentes. Rondonópolis é um exemplo de uma região com vários postulantes em potencial, mas até mesmo uma disputa interna provoca a perda de representante. Aliás, como a Coluna já até comentou,  a região da Vila Operária é disputadíssima em época eleitoral, e não será muito diferente neste ano, tanto que já existe um preferido naquele bairro para deputado estadual, só não se sabe ainda se ele sairá mesmo candidato.

3-DEVE-SE
tomar um certo cuidado em se afirmar que a greve feita por servidores públicos municipais não vem comprometendo as diversas secretarias e autarquias que prestam atendimento à população. A categoria que é vinculada ao Sindicato dos Servidores Públicos de Rondonópolis (Sispmur), decidiu pela paralisação por falta de acordo pelo aumento salarial de 16%, sendo que o prefeito Zé Carlos do Pátio do PMDB, em época de campanha eleitoral garantiu aumento de 18%, é claro, sem conhecer as condições de conceber esta alteração salarial. Depois de assumir a prefeitura de Rondonópolis, e diante das cobrança destes trabalhadores, ele ofereceu 2% para julho e, em uma nova proposta, mais 1% para novembro, as quais foram rejeitadas.
Enquanto que não há acordo em ambas as partes, quem sofre é a população, principalmente na área da educação, que possui muito mais funcionários parados e um grande número de crianças fora da escola. Algumas mães estão preocupadas com o futuro incerto desta situação, pois, não tem condições de manter suas crianças em casa ou com babás, o que está prejudicando até mesmo a carga horária no seu trabalho. Até mesmo os próprios funcionários em greve estão sofrendo com este tipo de problema. Ou seja, os dois lados devem ser coerentes, e tanto a categoria deve entender as condições de ter um aumento de 16%, baixando o pedido, como o prefeito Zé Carlos do Pátio deve tomar uma providência o mais rápido possível, pois o que ao pode acontecer é que Rondonópolis pare devido a problemas administrativos.
O PRESIDENTE DO SISPMUR,
Rubens de Oliveira Paulo, disse que o prefeito está sendo incoerente, pois hora entra com pedido de ilegalidade da greve, no Poder Judiciário, por comprometer os serviços do município, mas depois encaminha comunicado onde relata que não há prejuízo no atendimento.
O que parece que as coisas estão cada vez mais confusas e o quanto mais o tempo passar, mais ainda a situação vai piorar. O que precisa realmente é a consideração dos servidores com a população, assim como familiares. E Zé Carlos do Pátio deve-se sentar com a sua equipe de trabalho, e inclusive vereadores, para encontrar uma solução.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Eleições municipais: Ex-presidentes da Câmara ensaiam retorno

Pelo menos três ex-presidentes da Câmara Municipal têm projetos para retornar ao Legislativo nas eleições municipais deste ano, a...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img