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, 17 maio 2024
 
 

Assembleia Diocesana de Pastoral: rever, partilhar e planejar

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Teve início nesta sexta-feira (10) e encerrará neste domingo (12), na Casa de Formação Fátima de São Lourenço, a quarta Assembleia Diocesana de Pastoral, da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, com o objetivo de avaliar a caminhada da Igreja neste ano e traçar metas para 2018. Na verdade, mais de quarenta assembleias já foram realizadas tanto na Diocese de Rondonópolis quanto de Guiratinga. No entanto, com o remapeamento das dioceses, devido às profundas mudanças econômicas e de logística na porção Sul de Mato Grosso, a nova Diocese “Rondonópolis- Guiratinga” foi instalada no dia 24 de agosto de 2014. Desse modo, são apenas quatro anos de uma nova caminhada e a Assembleia Diocesana é, por excelência, o espaço de reflexão sobre todos os trabalhos realizados e uma oportunidade de traçar novas metas para o ano vindouro.
A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga nesses últimos anos tem investido nas missões populares, em diversos formatos, como forma de ir ao encontro das pessoas nos novos espaços e partilhar o amor de Deus. Tal proposta é fruto das Assembleias Diocesanas, como compromisso de evangelização. Nessa perspectiva, a Assembleia é um momento importante de comunhão, de troca de experiências e de partilha do amor de Deus. É momento de sentir o sopro do Espírito Santo e de tentar colocar em prática os projetos de Jesus, como dizia São Paulo aos Efésios (4,23-24): “renovai sem cessar o sentimento de vossa alma e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”. Diante de tantas adversidades, de tanta violência, corrupção, mentiras e dificuldades, é preciso “buscar as coisas do alto”, se alimentar da graça de Deus para atuar nas mais diferentes esferas da sociedade. E essa é a proposta da Assembleia Diocesana: olhar para a realidade na qual estamos inseridos e buscar o auxílio de Deus para conduzir os trabalhos pastorais de acordo com o sonho de Deus e não conforme as nossas vontades.
De modo particular, a assembleia diocesana se apresenta como espaço no qual leigos e leigas, religiosos e religiosas, padres, diáconos, seminaristas e o bispo se reúnem para debruçar sobre avanços e conquistas ao longo do ano, mas também e principalmente, sobre as fragilidades, as dificuldades e os desafios enfrentados. Considerando as diretrizes pastorais e as urgências aprovadas pela CNBB que representam as linhas de ação da Igreja Católica no Brasil, o ano de 2018 será dedicado ao Laicato, ou seja, ao protagonismo de mulheres e de homens, leigos e leigas, que se encantam pelo projeto de Jesus e se dedicam aos mais diferentes trabalhos pastorais.
Trazer esse tema à baila é uma forma de reconhecer a importância da participação de cristãos leigos e leigas no processo de transformação da sociedade a partir do trabalho missionário que desenvolvem na família, no trabalho, na escola, na Igreja, enfim, em todos os ambientes. “Ser sal da Terra e luz do mundo” (MT 5, 13-14) numa Igreja “em saída”, ou seja, ir ao encontro dos irmãos, é o desafio que se apresenta para todos os que acreditam que é possível contribuir para que a nossa sociedade seja mais justa e mais fraterna.

(*) Laci Maria Araújo Alves, Paróquia Bom Pastor

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