A notícia de que o Aeroporto Maestro Marinho Franco será entregue à iniciativa privada foi bem recebida pelo Grupo de Mulheres em Prol de Rondonópolis, que tem encabeçado nos últimos anos a luta por melhorias no espaço.
Para o Grupo, esta medida poderá trazer os benefícios necessários para que finalmente Rondonópolis possa contar com um aeroporto devidamente equipado, e que assim ele possa ser ampliado para atender a demanda.
As representantes Mara Lídia Seixas Rodrigues Jerônimo, Ana Paula Beer, Kátia Fares Dib, Verusckha Pasqualotto, Dayse de Santana Miyahira, Gil Machado e Shirlei Mesquita Sandim estiveram em uma visita ao aeroporto anteontem (25), para falar sobre os benefícios que a concessão pode trazer ao local.
Mara Lídia explicou que o Grupo de Mulheres em Prol de Rondonópolis foi criado para reivindicar melhorias no aeroporto, e durante estes três anos de existência, muitas das reivindicações foram atendidas, como a aquisição de aparelho de raio-X para inspeção das bagagens de mão, instalação de equipamentos de segurança como o PAPI e o RNAV, sendo que este último ainda está pendente de regulamentação, e a maior oferta de assentos.
Para Mara, há uma demora muito longa para que tudo isso aconteça, e a iniciativa privada poderá adequar melhor o aeroporto para que ele dê o lucro que se espera. “O transporte aéreo é essencial para que a cidade cresça, atraindo mais empresas para aqui se instalarem, já que o deslocamento ágil de pessoas é um dos requisitos analisados pelas empresas quando pensam em investir em uma cidade”, disse.
Apesar do anúncio da privatização, que ainda não tem data definida para acontecer, o Grupo de Mulheres lembra que as reivindicações continuarão a ser feitas, porque mesmo com a concessão, trata-se de um serviço público que deve ter qualidade. “Além do transporte de passageiros, o aeroporto de Rondonópolis pode ser uma base futura para o transporte de cargas, sendo um ramo a ser explorado e que pode atrair maiores investimentos para a cidade”, finaliza Mara Lídia.
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