Governo estadual ainda não repassou contrapartida

Após dois meses da visita do governador Pedro Taques (PSDB) a Rondonópolis, onde anunciou no dia 23 de maio a retomada das obras do Residencial Celina Bezerra I, paradas há quatro anos, o Governo do Estado ainda não repassou a contrapartida prometida para a retomada dos serviços.
Segundo o secretário municipal de Habitação, Paulo José Correia, o município está aguardando a contrapartida do Estado para que a construção dos 1.152 apartamentos seja retomada. No dia 23 de maio, em discurso, o prefeito Zé do Pátio destacou que o governo de Taques entraria com R$ 4,3 milhões divididos em parcelas para as obras do residencial.
Quanto a parte II do Celina Bezerra, um representante da empresa contratada para concluir as obras do residencial esteve ontem com o prefeito Zé Carlos do Pátio e o secretário Paulo José para finalizar os documentos necessários para que as obras das 1.438 unidades habitacionais sejam retomadas.
“Estamos concluindo os documentos que tratam do saneamento e das habitações. Em seguida, vamos apresentar à instituição financeira para então obtermos a liberação para o início das obras”, explicou Paulo José. Para a construção do Celina Bezerra 2 estão sendo investidos cerca de R$ 110 milhões.
Desde que assumiu o comando do município, o prefeito Zé do Pátio fala em liberar obras que estão paralisadas, como o Celina Bezerra, Dona Neuma e Padre Miguel. O Residencial Neuma de Moraes, com as obras paralisadas desde o início de 2015, deve ter os serviços de construção retomados em breve, conforme informou o secretário Paulo José. Ele antecipou que viaja amanhã (2) para Brasília, onde vai finalizar as assinaturas dos contratos para retomada das obras entre a Prefeitura de Rondonópolis, Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal (CEF).
O projeto do “Celina Bezerra” é financiado pelo Banco do Brasil. Os beneficiados serão enquadrados pelo “Programa Minha Casa, Minha Vida – Faixa 01”, com renda entre 0 a R$ 1.600,00. O residencial vem sendo construído em blocos verticais de 04 andares, com 04 apartamentos por andar.
Ao todo, está prevista a construção de 162 torres de 04 andares nesta primeira etapa. Desde o começo das obras, as construtoras responsáveis pelo “Celina Bezerra” vinham alegando dificuldades no recebimento dos repasses.
A previsão inicial era que os apartamentos da primeira etapa fossem entregues até o fim de 2015.