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, 11 maio 2024
 
 

A criança na internet

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As crianças e adolescentes, por meio de seus computadores, tablets e celulares, acessam a internet livremente. O mundo mudou, mas estar em casa nem sempre significa estar seguro. Na edição do último domingo (30) do A TRIBUNA, uma reportagem publicada mostrou a preocupação do Tribunal de Justiça e da Polícia Civil de Mato Grosso, com o crescimento dos casos de pedofilia virtual. Com o surgimento e a expansão da internet, os pedófilos deixaram de ser criminosos isolados e passaram a interagir e a compartilhar imagens e informações com pessoas que têm o mesmo interesse. Estima-se que mais de 1 milhão de imagens de pornografia infantil circulem na internet. Os especialistas orientam: não existe estereótipo para este tipo de criminoso. São médicos, advogados, esportistas, policiais, empresários, dentre outros.
É inaceitável que crianças e adolescentes sejam submetidos a tamanha maldade, apenas para saciar o prazer doentio e repugnante de pessoas imorais. A pedofilia tira da criança o que ela tem de mais valioso, sua infância, e provoca marcas para toda sua vida que jamais serão apagadas. Uma conduta tão grave merece ser severamente reprimida pela sociedade e pelo Poder Público, ao processar e julgar os criminosos. Mas, acima de tudo, é preciso que os pais saibam o que acontece na vida de seus filhos.
Todos nós devemos ter a plena consciência de que, ao mandar uma simples foto de uma criança aos avós, estamos mandado essa imagem para o mundo. É preciso saber que quando se está online, se está em público. Os pais devem ser conscientes de que os riscos existem mesmo sem que os filhos saiam de casa. Por isso, nada melhor que a conversa, o diálogo. É importante o alerta sobre a importância de não colocar ou fornecer informações pessoais na web, não informar endereço residencial ou de escola, muito menos publicar fotos desses lugares e, acima de tudo, não aceitar pessoas desconhecidas na rede de amigos virtuais. Hoje, você sabe tudo o que seu filho faz na internet?
A atenção deve ser redobrada, porque o crime virtual é muito real, e apenas a ponta de um mal muito maior. Existem aqueles que se contentam com imagens, e existem aqueles que vão buscar formas de chegar nesta criança ou adolescente. Cabe aos pais o monitoramento, bem como as denúncias, para que esses criminosos sejam identificados e retirados do convívio, tanto o online quanto o pessoal.

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