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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Solidariedade em alta

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Desde a semana passada, o Rio Grande do Sul está sendo castigado por uma catástrofe climática e humana sem precedentes. Diante da situação de calamidade, tem sido comovente o movimento de solidariedade que se espalhou pelo Brasil, inclusive aqui em Rondonópolis, como mostrou o A TRIBUNA, ontem, com doações e iniciativas para levar alívio à população atingida.

Em nossa cidade, a Campanha Ação Solidária Emergencial em prol do RS, que é coordenada pela Diocese de Rondonópolis-Guiratinga e conta com a participação de empresas, clubes de futebol, entidades e sindicatos locais, teve início no sábado (4) e tudo o que for arrecadado deve ser transportado na próxima sexta-feira (10) até Porto Alegre, capital do estado gaúcho.

Em dez dias, choveu no Rio Grande do Sul o equivalente a três meses de precipitações, segundo o governo do Estado. Regiões que nunca haviam sido consideradas áreas de risco, rapidamente foram invadidas pela água. Dos 497 municípios do estado, 401 foram afetados.

Até ontem, a tragédia gigantesca, uma das maiores que se têm notícias no Brasil nos últimos tempos, já havia resultado na morte de 90 pessoas. Um triste número que pode aumentar nas próximas horas, já que há um total de 131 desaparecidos. Além disso, havia ainda quatro óbitos em investigação e 372 feridos, conforme relatado pela Defesa Civil do estado gaúcho.

O número de desabrigados também é assustador, já chegava há quase 50 mil pessoas, que estão instaladas em alojamentos montados pelo poder público. Perto de 160 mil ainda estão desalojadas. A infraestrutura do Estado foi devastada e deixou várias cidades do interior e da região metropolitana de Porto Alegre completamente ilhadas.

Cerca de 885 mil imóveis estão sem abastecimento de água e mais de 443 mil estão sem energia elétrica, a maioria nos arredores de Porto Alegre.

Algumas regiões podem permanecer inabitáveis por semanas, ou até meses, até que seja possível apurar a extensão dos estragos e reconstruir a infraestrutura de serviços públicos essenciais.

As imagens que viralizaram pelas redes sociais e veículos de comunicação são desoladoras e esta tragédia no Rio Grande do Sul evidencia, por outro lado, a capacidade do povo brasileiro de se unir em tempos difíceis.

Felizmente, a solidariedade neste país ainda tem de sobra e que não há diferenças que são insuperáveis. É hora de amparar o Rio Grande do Sul, de estender a mão e ajudar a quem precisa.

 

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