O Pronto Atendimento Municipal de Rondonópolis – PA passou a economizar cerca de R$ 15 mil todo mês devido a diminuição de procedimentos e menor uso de medicação depois da instalação do sistema de fiscalização eletrônica no centro da cidade, que contribuiu para uma diminuição da procura de vítimas de traumas (acidentes). A confirmação, divulgada ontem pela assessoria do Paço Municipal, foi feita pela diretora da unidade, Carla Tolosa, depois do fechamento dos números dos últimos meses.
Para a secretária de Saúde de Rondonópolis, Marildes Ferreira, a nova realidade do trânsito local deve ser enfatizada também por este quesito econômico, mas principalmente pela queda na mortalidade. “Sabemos que muitos destes acidentes envolvem motociclistas e aí a situação fica bem mais grave, já que trata-se de um veículo muito exposto, onde quase todas as colisões geram risco de vida”, analisou.
De acordo com números oficiais do Município, o Pronto Atendimento, que iniciou um trabalho com uma equipe reestruturada e com cirurgiões especificamente de plantão para atender traumáticos, realizou 264 atendimentos em maio para este tipo de caso e 245 em junho. A partir de julho, quando os equipamentos começaram a ser testados nas ruas, o número cai para 147 naquele mês e manteve a média com 149 intervenções médicas em agosto, 162 em setembro, 179 em outubro e 153 em novembro.
Na média geral, a diferença real entre os meses do primeiro semestre e do segundo contabilizam uma queda de mais de 120 atendimentos ao mês. Foi por meio deste parâmetro, que é possível afirmar a economia, de acordo com Marildes. “Nossa conta é a seguinte: cada paciente que chega, vítima de trauma, custa cerca de R$ 120,00 ao Poder Público, isto incluindo medicamentos, raio-x e uma lista de exames que pode ser pedida pelos médicos. Desta maneira, caindo mais de 120 pacientes de média todo mês o custo diminui por volta de R$ 15 mil a cada 30 dias, o que vai gerar anualmente uma retenção de gastos na ordem de R$ 180 mil”, confirma.
A secretária faz a ressalva de que esta é apenas uma conta rápida e que não inclui outros gastos diretos e indiretos. “Na prática, tudo acaba sendo bem maior, porque há o deslocamento da equipe do Samu para atender e trazer estes pacientes e não citei internação. Se for necessário internar, estes valores são bem maiores”, finalizou.
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SE O SISTEMA PUBLICO DE SAÚDE FOSSE PARA ATENDER SÓ PESSOAS DOENTES, SOBRARIAM VAGAS; MAS COMO É TAMBÉM P/ ATENDER PESSOAS IRRESPONSÁVEIS? BALEADOS, ESFAQUEADOS, VAGABUNDOS QUE SE QUEBRAM TODO EMPINANDO MOTOS, ACIDENTADOS DE TODOS OS TIPOS QUE PORQUE DIRIGEM BÊBADOS; NO MEU ENTENDER O SUS NÃO DEVERIA BANCAR ESTA CASTA DE GENTE; SE É QUE SE DEVE CHAMAR ISSO DE GENTE…..