O primeiro trecho da nova pista da duplicação da rodovia BR-364 entre Rondonópolis e Jaciara começou a ser pavimentado. Uma comitiva liderada pelo deputado federal Wellington Fagundes, com membros do Comitê Pró-Rodovias, políticos e representantes do consórcio responsável pelo serviço, esteve neste sábado (01/02) acompanhando o início da nova fase dos trabalhos.
Neste momento, a partir de Rondonópolis, são 12 quilômetros prontos para a imprimação, fase inicial da pavimentação, e mais 10 quilômetros subsequentes com serviços finais de terraplenagem. Conforme Cizenando Franco, que faz parte do consórcio formado pelas empresas Mendes Junior, Enpa e Contécnica, no trecho restante, estão sendo feitos serviços de supressão da vegetação, de drenagem e obras de arte. Ao todo são 60,1 quilômetros de obras.
Também integrante do consórcio responsável pelas obras, João Borges explicou à imprensa que as técnicas que estão sendo usadas na pavimentação da rodovia vão garantir maior dirigibilidade/conforto aos usuários, economia de combustível e mais segurança de tráfego. Na obra, por exemplo, vem sendo feita uma base de solo-cimento, que garante uma maior resistência ao pavimento, entre outros recursos tecnológicos.
João Borges avalia que, havendo boas condições climáticas, é possível concluir o processo de pavimentação do trecho inicial de 12 quilômetros em 15 dias de sol. Conforme a pavimentação da pista nova for sendo concluída, os trabalhos serão direcionados para restauração da pista antiga da rodovia. Ele explicou que, no ano passado, ao invés de privilegiar o serviço de pavimentação, optou-se por fazer mais terraplenagem para possibilitar mais frente de trabalho no período da seca deste ano.
O deputado federal Wellington Fagundes, que atuou na viabilização da duplicação do trecho, ressaltou que a base de solo-cimento garantirá uma rodovia de ótima qualidade aos usuários mato-grossenses. Ele anunciou ainda que o trecho de duplicação da BR-364 entre Jaciara e a Serra de São Vicente já teve os trabalhos iniciados de supressão de vegetação e limpeza de áreas, para a realização dos serviços de terraplenagem. Entre Jaciara e a Serra, a obra será executada pelo consórcio liderado pela empresa Sanches Tripoloni.
Wellington Fagundes informou que o trecho da BR-364 entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, por sua vez, deve ter o contrato dos serviços com o consórcio vencedor assinado dentro de 30 dias. Nesse trecho, o consórcio responsável é formado pelas empresas Equipav, Agrimat e Direção. O parlamentar lembrou ainda que, com o processo de concessão da BR-364/163, as obras de duplicação também terão a fiscalização da nova concessionária do trecho: a Odebrecht, que tem interesse na qualidade dos serviços.
O deputado estadual J. Barreto, que esteve acompanhando o início da pavimentação da nova pista, destacou os esforços para realização da primeira grande audiência pública, na década passada, para discutir a duplicação da rodovia. Na ocasião, diz que foi assegurado o primeiro grande passo para a duplicação da rodovia, com os recursos para confecção do projeto executivo necessário.
Diante da longa trajetória de lutas pela duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá, Barreto externou ao Jornal A TRIBUNA que fica emocionado em constatar esse momento de início de pavimentação da nova pista. “Vejo como uma vitória da sociedade organizada de Rondonópolis, liderada pelos deputados Wellington Fagundes e J. Barreto”, disse, observando que, apesar das dificuldades em todo o processo, a população reconhece essas atuações parlamentares.
João Borges repassou ainda à imprensa que as obras de duplicação do trecho entre Rondonópolis e Jaciara estão dentro do cronograma traçado, com a possibilidade de conclusão total em até dois anos e meio (30 meses). Vale informar que o contrato estabelece 41 meses para a conclusão dos serviços no trecho.
ESCLARECIMENTO – Quanto à informação de que as obras de duplicação estariam causando problemas de transmissão de sinal aos clientes da operadora de telefonia Vivo, Cizenando Franco externou que a mesma não procede, uma vez que os cabos de fibra óptica estão fora do domínio das obras e, eventualmente, quando há algum problema, a solução é providenciada de imediato.
