A Procuradoria Geral do Município deverá ingressar na Justiça com pedido de reintegração de posse da área de propriedade municipal, ocupada por mais de 50 famílias, desde o dia 22 passado, localizada na Rua Filinto Muller, no Jardim Nilmara, região da Grande Vila Operária. A informação é do gerente Municipal de Políticas Públicas Habitacionais, Odair José Mendes Araújo, que esteve ontem na redação do A TRIBUNA para falar sobre os investimentos do governo municipal, estadual e federal em habitação popular em Rondonópolis [veja reportagem nas páginas A*6 e A*7].
“A cidade não aceita mais esse tipo de coisa. Quem invadir propriedades públicas ou particulares corre o risco de perder o direito às políticas públicas de habitação. O terreno no Jardim Nilmara, onde as famílias invadiram, é uma reserva municipal para investimentos futuros na região e não poderá ser loteada”, avisa Odair José.
Segundo o gerente habitacional, em geral, as invasões acontecem por famílias que pagam aluguel e não têm condições de arcar mais com as despesas. “Muitas famílias deixam suas casas para morar nas ocupações. Na maioria dos casos, são famílias que precisam realmente de uma moradia. Porém, existem pessoas que não preenchem aos critérios sociais, mas invadem terrenos para adquirir lotes para posteriormente vender. Nossas equipes estão de olho para atender realmente quem precisa”, ressalta.
O grupo de mais de 50 famílias que invadiu a área municipal no Jardim Nilmara é denominado “Grupo Unidos por Moradia. A alegação é que existem pessoas cadastradas no sistema de políticas habitacionais há mais de 6 anos e nunca foram beneficiadas. Sete associações de moradores apoiam o Grupo Unidos por Moradia, sendo elas: Padre Ezequiel Ramin, Jardim Nilmara, Jardim Reis, Eldorado/Mirassol, João Bosco Burnier, Jardim Progresso e Carlos Bezerra II.
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