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Campanha privilegia grupos de maior risco

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Várias faixas etárias da população não serão contempladas com a vacina
Várias faixas etárias da população não serão contempladas com a vacina

A decisão do Ministério da Saúde em imunizar faixas etárias determinadas da população contra a Influenza A (H1N1), a popular gripe suína, tem gerado muitas dúvidas e reclamações. A segunda etapa da campanha começa na próxima segunda-feira (22/03), sendo destinada a portadores de doenças crônicas (exceto idosos), bebês com idade entre seis meses e menos de dois anos, e gestantes. Várias faixas etárias da população não serão contempladas com a vacina.
Por meio de e-mails enviados ao Jornal A TRIBUNA, as pessoas têm questionado o porquê da exclusão nessa campanha de algumas faixas etárias, a exemplo de menores de seis meses de idade, pessoas entre três e 19 anos e entre 40 e 59 anos, as quais não serão imunizadas. A informação repassada à reportagem é de que a vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O coordenador do Departamento Municipal de Saúde Coletiva, Alencar Libano de Paula, explicou que o Ministério da Saúde não teria condições de garantir vacina à toda população, definindo, por isso, critérios que privilegiam os grupos de maior risco para a doença, a exemplo de gestantes, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores de serviços de saúde. O profissional argumenta que a escolha das faixas etárias beneficiadas foi feita com base em um estudo epidemiológico feito no Brasil, mostrando os grupos mais acometidos, entre eles crianças entre 06 meses e 02 anos e adultos de 20 a 39 anos.
Alencar Libano justificou ainda que bebês de zero a seis meses estão com o sistema imunológico em formação e, dessa forma, a vacina pode trazer complicações à saúde. Por isso, a exclusão desse grupo se deve à medida de segurança, segundo ele. O coordenador acrescentou que as pessoas entre 03 e 19 anos e entre 40 e 59 anos tiveram uma incidência menor da gripe suína, no ano passado. Já o índio, conforme ele, foi contemplado por se tratar de uma população diminuta, visando a manutenção dessa etnia. “É uma situação complicada, mas vamos ter que lidar com isso diariamente…”, disse, sobre as exclusões.
Em Rondonópolis, a estimativa é de que entre 85 mil e 90 mil pessoas sejam vacinadas, entre todas as faixas etárias contempladas. Somente na próxima etapa da campanha cerca de 15 mil devem ser imunizadas, sendo 8 mil pessoas com complicações, 3 mil grávidas e 4 mil bebês entre seis meses e dois anos. A maior etapa será com a faixa etária entre 20 e 29 anos, com previsão de imunizar cerca de 35 mil pessoas.
SAIBA MAIS – Os grupos prioritários foram definidos pelo Ministério da Saúde, em parceria com sociedades científicas, Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Conselhos de Secretários Estaduais (Conass) e Municipais de Saúde (Conasems) e o Grupo Assessor do Programa Nacional de Imunizações.
Em 2009, foram 42.989 casos de doença respiratória grave e 2.051 óbitos em todo o Brasil. A maior proporção (22,8%) ocorreu na população de 20 a 29 anos, seguida da população entre 30 e 39 anos (15%).

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