A sequência de boas notícias em relação a conquistas obtidas pela Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis tem sido quebrada com frequentes paralisações de serviços prestados via Sistema Único de Saúde (SUS). Infelizmente virou rotina a realização de greves como forma de pressionar o Governo do Estado a fazer pagamentos em atrasos.
Essa realidade mostra a grande crise financeira que o Estado de Mato Grosso vive na atualidade. Apesar da influência nacional, não podemos deixar de cogitar que essa quebradeira também esteja ligada à corrupção que assolou nosso Estado durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa. Não por menos, o governo “resolve” algo num dia e o mesmo problema volta à tona no outro.
Além do mais, o Estado não consegue cumprir uma agenda de pagamentos no setor. Os principais hospitais que atendem a população por meio do SUS em Rondonópolis têm sentido na pele essa desgastante relação com o Governo do Estado. Somente nos últimos anos perdemos a conta de quantas greves/paralisações foram realizadas no Hospital Regional e na Santa Casa.
Não bastassem os muitos atrasos de repasses que comprometem o pagamento dos compromissos regulares, agora nos deparamos com mais um impasse entre Estado e instituições filantrópicas de saúde, entre elas a Santa Casa. A discussão da vez, segundo noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, é referente a um deficit de repasses por parte do Governo.
O pior de tudo é que, desta vez, o Estado não reconhece esse deficit em dívida com a Santa Casa e demais instituições filantrópicas de saúde. Nessa briga, novamente, quem será prejudicado será a população mais carente, que ficará privada de importantes serviços em saúde.
Acima de tudo, os cidadãos mato-grossenses esperam o devido cumprimento dos seus direitos constitucionais, além do merecido respeito numa área tão vital como a saúde pública.
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Esterávamos muito mais qualidade e quantidade na gestão do governador Taques, mas a decepção é enorme.