34 C
Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

Corroendo o poder de compra

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

Vem sendo cada vez mais perceptível a perda do poder de compra do salário influenciada pelo aumento no ritmo dos reajustes de preços. Ou seja, o aumento do custo de vida provocado pela inflação diminui a quantidade de bens e serviços que a grana do trabalhador pode comprar. A alta da inflação é extremamente prejudicial ao país.
O aumento dos preços mina o poder de compra da população, especialmente das classes mais baixas que, com menos dinheiro no bolso, corre mais riscos de ficar endividada e inadimplente. Agora a população se deparou com mais um aumento, o dos combustíveis. O bolso, que quase não aguentava pagar o valor anterior, sofre mais uma vez.
A economia em 2016, pelo que se demonstra, continuará em recessão; já a inflação, dá sinais de que permanecerá elevada. Quando se fala em inflação todos sofrem. Mas essa somatória de fatores é particularmente prejudicial aos mais pobres. Aqueles que só conseguem comprar o básico no supermercado, que gastam boa parte do pequeno orçamento com combustível para ir trabalhar ou para pagar o transporte coletivo.
Segundo um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado ontem (6), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-C1), que mede o aumento dos preços para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, subiu 11,52% nos 12 meses de 2015. É muita coisa! Os que ganham menos são os maiores prejudicados pela alta dos preços. Inflação sempre foi a grande concentradora de renda no Brasil, o que empobrece ainda mais os que já são pobres.
Combatê-la é também uma política social. Em um governo que diz prezar o trabalho social, a situação para os pobres parece fora de controle. Se a massa consumidora do país quebra, os que oferecem produtos e serviços também. O ano de 2016 começou da mesma forma que 2015 terminou: desanimador. E tem mais: se o problema fiscal (gastar mais do que arrecada) do governo brasileiro não for resolvido, corremos o risco de uma inflação permanentemente mais elevada, penalizando ainda mais os pobres.
Precisamos de boas notícias, por favor!

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

“Marinho Franco”: Aeroporto tem maior crescimento de passageiros em Mato Grosso em 2023

Dados do boletim do turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), divulgado na última semana, mostram que...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img