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Rondonópolis
, 11 maio 2024
 
 

Trânsito sem bebida

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“Você tem que dirigir por você e pelos outros”. O alerta, recebido de uma mãe, nunca perde a validade e importância. Quando o veículo apresenta um problema que não pode ser percebido em uma manutenção comum ou quando se abre de repente um buraco na estrada, estamos falando de acidente. Mas, quando se ingere álcool ou drogas ilícitas antes de dirigir, não! Isso é irresponsabilidade e egoísmo. Em todos os momentos que nos colocamos na condição de motorista, temos que nos lembrar de que em nossas mãos está um meio de transporte que sendo mal usado, pode se tornar uma arma. Arma, porque o trânsito mata.
Além do número elevado de mortes, há uma enorme quantidade de pessoas que ficam com algum trauma, sequelas terríveis, que modificam completamente suas vidas. Enquanto anunciávamos a campanha louvável do Rotary Club Rio Vermelho, que está lançando um projeto de conscientização no trânsito, a 1ª Campanha de Trânsito da Primavera ao Verão, que tem como slogan principal “Antes da primeira pense na saideira”, por coincidência, surgiu também a notícia de que a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp-MT), pretende trazer para Rondonópolis, no próximo ano, a Operação Lei Seca.
Promete-se, então, trazer para cidade um aparato grande e específico para coibir motoristas infratores e conscientizar a população. Infelizmente, o trânsito da cidade continua violento e, a maioria dos acidentes, é ligada a dois fatores: imprudência e bebida alcoólica.
O condutor correto por aqui até teme trafegar pelas ruas, porque pensa que pode encontrar a qualquer momento um “cidadão” não cumprindo com as suas obrigações. E o alerta não é exagero. Muita gente ainda insiste em combinar bebida e direção, demonstrando não só crime, como falta de respeito ao próximo e falta de amor próprio.
Estamos próximos das festas de fim de ano, momento de celebrar a vida e comemorar a chegada de um novo ano. Esse ano será junto às nossas famílias ou no cemitério? Junto às nossas famílias ou na cadeia? Junto às nossas famílias ou vivendo eternamente com o peso de ter afetado a vida de outra pessoa? As repostas dependem apenas de nós.
E para quem sequer se pergunta, quem insiste em ir contra, que a operação faça valer de vez a Lei Seca e, quem sabe assim, o infrator entenda de uma vez que a sociedade não suporta mais chorar por essas mortes estúpidas.
Diante do número de pessoas que morrem todos os anos no Brasil temos duas alternativas: fazer a nossa parte como cidadãos, transformando-nos em educadores e educados, ou nos acostumamos com as notícias de famílias sendo destruídas por causa de uma simples “bebidinha”.

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