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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Por que não tentar?

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Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas na área médica em nosso País tem sido os debates acerca do uso da substância fosfoetanolamina para o tratamento do câncer. Cada vez mais, a substância vem sendo divulgada como eficaz no tratamento de diversos tipos de câncer e despertando o interesse de pacientes da doença.
Ocorre que entidades médicas vêm alertando que tal substância não tem comprovação científica da sua eficácia e, por isso, não deve ser indicada por profissionais. Apesar de não haver estudos clínicos que comprovem seus benefícios, com a divulgação que vem sendo feita na mídia, um número crescente de pacientes está ingressando na Justiça reivindicando o fornecimento da droga.
Ainda em estágio experimental, pacientes com uso da substância e alguns pesquisadores afirmam a obtenção de resultados bastante positivos com a realização desse tratamento alternativo. Há casos de pacientes, inclusive, que relatam que já estavam em tratamento paliativo, passaram a fazer uso da fosfoetanolamina e apresentam evolução visível, deixando até a cadeira de rodas.
Reconhecemos a importância de fazer as pesquisas necessárias, para verificar se a substância é ou não eficaz, especialmente tomando os cuidados necessários para que pacientes não deixem os métodos de tratamento convencionais. Contudo, sabemos como tão devastador pode ser o câncer e, para quem está em estágio terminal, a fosfoetanolamina pode ser uma nova esperança. Afinal, para quem não tem mais nenhuma esperança de cura pelos métodos tradicionais, por que não testar a nova substância?
Inclusive, com mais pessoas fazendo uso da fosfoetanolamina, com o devido controle médico, será uma contribuição ainda maior para se comprovar a eficácia desse tratamento que desponta. Para quem está em estágio terminal, não custa nada tentar alternativas. Até lá, diante de toda essa celeuma, espera-se que venham ser acelerados procedimentos para os testes clínicos, necessários para o registro definitivo do medicamento, assim como para garantir a sua produção.
Não podemos ignorar essa nova esperança que surge no tratamento do câncer e colocá-la na vala do esquecimento em detrimento de interesses escusos ou comerciais…

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