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Violência gratuita, até quando?

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Nós já deveríamos estar acostumados às sucessões de episódios bárbaros e grotescos envolvendo a violência em nossa sociedade. No entanto, estes tristes fatos não param de nos surpreender, pela forma como eles acontecem. Nem bem um fato grave completa uma semana e logo outro de grandes proporções e até mais chocantes acontece, ocupando os espaços diários da mídia e se tornando o assunto principal nas rodas de conversa.
Mas a sucessão de tragédias, cada dia mais aterradoras e brutais, também vem embrutecendo as pessoas, que tal qual num jogo de vídeo-game, imaginam que a vida realmente seja apenas mais uma fase da brincadeira, e que independente do resultado, se pode a qualquer tempo recomeçar a partida como se mil vidas tivessem, num simples “Over Game”.
Mas a realidade não é bem assim! Infelizmente o maior reflexo desse desapego pela vida, vem sendo observado nos próprios jovens, que motivados pela própria inexperiência de vida acreditam ser indestrutíveis e imortais. E vão morrendo como moscas quando optam pelo caminho sem volta do mundo das drogas e da violência.
Por outro lado, fica evidenciada a verdadeira situação de “faz de conta” em que vivemos, diante da ineficiência de um código penal, que não pune com severidade, de uma justiça que não faz justiça e até da sociedade que faz de conta que acredita nesse teatro todo.
Prova disso é o caso do ex presidiário Marcos Alves Santos Silva, de 25 anos de idade, que tentou estuprar uma criança de 11 anos e acabou praticando um ato de selvageria ainda maior no final de semana, degolando outra criança de apenas 4 anos, simplesmente porque ela viu o ato selvagem do primo contra a irmãzinha e quis gritar por socorro.
O elemento saiu recentemente da cadeia. Se o sistema prisional funcionasse realmente, ele teria tido tempo de tentar se ressocializar, se recompor das faltas cometidas contra a sociedade. Mas, como o sistema, infelizmente também faz parte do “teatro do faz de conta”, ele não pagou a sua dívida com a sociedade, não se ressocializou e voltou a penalizar a sociedade, como um castigo por ela fingir acreditar nas próprias mentiras.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O controle social é dever do Estado e de todos; devemos trabalhar com o controle informal dentro de nossos lares e nas ruas. O controle formal toma conta da situação. O reeducando dentro dos presídios do Estado consegue controlar o mesmo, mas fora tem que ser nós, os familiares, que temos que vigiar esse indivíduo e saber porque que ele foi solto, se foi feito todos os testes pelo psicólogo, pois com o laudo desses testes que é o diagnóstico desse indivíduo que ele ser solto.

  2. Será até quando? A violência gratuita vai continuar. Cadê os nossos governantes os homens da lei. Que Lei? Infelizmente aqui no Brasil no nosso país só tem no papel, cadê os homens em quem nos votamos colocamos no poder para formular as Leis não as colocam em funcionamento, porque será? Com eles não acontecem essas barbaridades estão protegidos por 24:00, vão se preocupar com quem? Com a população? Pra que votar? Pôr esses homens no poder pra quê? Eles só se preocupam com a vida particular deles com bem estar deles. A população só em época de eleição que são lembrados porque eles precisam de voto. Quando será que vamos ter Homens para pôr essas Leis em funcionamento em prática. Quando será? É triste, você lê o jornal e só vê barbaridade, você assiste ao jornal, só vê e ouve barbaridade. É triste é preocupante. Até quando?

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