1 – SENHORES E SENHORAS,
recentemente um grupo formado por cinco partidos começaram a discutir a possibilidade de uma pré-candidatura a prefeito de Rondonópolis, unificada entre as siglas. Lembramos que no ano passado, uma junção de nove partidos com o mesmo intuito começou uma articulação semelhante, porém não vingou, com a “pulverização” de várias pré-candidaturas. Este grupo que voltou a se reunir, é formado pelos partidos MDB, que tem a pré-candidatura a prefeito do deputado estadual Thiago Silva; o PSDB, com a pré-candidatura do vereador Rodrigo da Zaeli; o PSB, que tem como pré-candidato o ex-vereador Ibrahim Zaher; o DEM, que tem a pré-candidatura do vereador Thiago Muniz; e o PDT, que não tem pré-candidatura majoritária. A discussão no grupo é para definição de uma candidatura que tenha o apoio dos demais partidos, podendo surgir entre os nomes também um pré-candidato a vice-prefeito. Pela nossa análise, o nome mais forte dentro desse grupo seria de Thiago Silva, o qual agrega vários trunfos para atender a preocupação maior de parte da classe política local, que é derrotar a reeleição do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD). Em segundo lugar, acreditamos que neste grupo um outro nome com força para uma união, seria de Ibrahim Zaher, que pode alavancar sua pré-candidatura, tanto é que já existe uma articulação em torno do seu nome. Porém, imaginamos que de certa forma, Ibrahim tenha perdido espaço ao não disputar as eleições passadas e para projetar seu nome agora precisará de uma gama de partidos no arco de aliança. Segundo filosofia do senador Wellington Fagundes, o político não pode ficar fora de uma campanha eleitoral, porque acaba perdendo o contato com os eleitores, e foi isso que o levou a disputar o governo do Estado nas eleições passadas, quando tem ainda mais 4 anos de mandato no Senado.
NESTA SEMANA,
o Colunista manteve contado com vários profissionais do marketing eleitoral, os quais são unânimes em afirmar que diretrizes técnicas apontam que o eleitor de Rondonópolis tem apreço nestas eleições por candidatos a prefeito que tenham o perfil de empreendedor, administrador, conhecimento de causa, conceito de política de resultados, amplo diálogo com as comunidades em geral, assim como ações voltadas à cidadania. Neste perfil, também se encaixa dentro deste grupo, o nome do empresário e vereador Thiago Muniz.
2- NESTA NOSSA
avaliação, se caso não seja defina logo um único nome para a disputa contra a candidatura à reeleição de Pátio, isso poderá levar mesmo a pulverização de pré-candidatos, e consequentemente a reeleição de Zé do Pátio poderá ser facilitada. Coisa que para quem acompanha a nossa coluna já sabe em detalhes. Mas vamos novamente dar uma pincelada neste assunto. Reza a lenda, que Pátio pelo menos até antes da crise teria um eleitorado de 30 mil pessoas, neste contexto venceria facilmente as eleições caso houvesse a pulverização de pré-candidatos a prefeito, o que está desenhando novamente na cidade. Para bater Pátio, a estratégia política seria apenas mais um candidato em potencial a prefeito para superar a casa dos 30 mil votos. Logo, se este grupo decidisse mesmo por uma candidatura, imaginamos que o perfil do eleitorado seria o que citamos acima, empreendedor, serviços prestados, envolvido com toda a sociedade, enfim… Só que hoje, além deste grupo citado, existe ainda a pré-candidatura do Luizão (PRB), que tem o mesmo perfil e logo provocaria um “racha” dos votos. Até onde se sabe, o empresário, que nunca disputou uma eleição política, não recua de forma alguma da sua pré-candidatura a prefeito. Inclusive os comentários na classe política é que ele foi picado pela “mosca da política”, ou seja, tomou gosto pelo projeto político. Como sabemos, é histórico em Rondonópolis durante eleições municipais a disputa real mesmo entre dois candidatos a prefeito, digamos que sempre um populista e outro mais na defesa do setor produtivo, desenvolvimento da cidade e geração de emprego. Já as pré-candidaturas além destes dois perfis serão dos sonhadores, que acreditam ou não na onda bolsonarista, que a cada dia que passa se torna mais suave. Sendo assim, Luizão como pré-candidato a prefeito é outro com o mesmo perfil, assim os votos desta classe voltada mais para a união entre setor produtivo e trabalhadores, será dividido. Neste sentido, a dica é o grupo da unificação se juntar com Luizão, ou o Luizão com o grupo.
Uma outra via, seria o grupo de empresários e do Luizão apoiarem a pré-candidatura de Thiago Silva, que tem também o perfil populista de Zé do Pátio, e com o apoio do setor produtivo da cidade aumentaria muito a possibilidade de impedir a reeleição do prefeito. No entanto, comentários de bastidores são de que o deputado Thiago Silva ainda não decidiu se irá mesmo para a disputa.
3 – NO DOMINGO PASSADO,
falamos que foi cogitado a possibilidade do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) entrar no arco de aliança da campanha à reeleição do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), coisa que não deu certo, pois ele não abriu espaço para o PT indicar seu candidato a vice-prefeito, e assim a pré-candidatura petista a prefeito do médico Kleber Júlio Amorim da Silva está confirmada. Mas ao que tudo indica, com esta notícia publicada com exclusividade pela Coluna, no domingo passado, Pátio já na segunda-feira passada (20), tratou logo de procurar o PT, desta vez prometendo céus e terras para se juntar com os petistas. Mas pelo que ficamos sabendo, já é tarde e o PT tem estratégia para concorrer as eleições majoritárias.
SABEMOS
que Zé do Pátio tem declarado seu apreço pelos petistas, principalmente ao ex-presidente Lula. Até os seus discursos de campanhas são embasados pelos trunfos do governo Lula e Dilma, como saneamento básico, habitação, assistencialismo, dentre outros. Mas agora, o colunista foi informado que o PT com sua candidatura própria não deixará candidatos de oposição tomarem o seu discurso, ou seja, o de Lula. Zé do Pátio que se segure!. Até uma Live do ex-candidato a presidente Fernando Haddad, já está prevista para os próximos dias com o foco em Rondonópolis.
