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Roni Cardoso e Bilu da Areia: “Poderão perder seus cargos de vereadores e a curiosidade é quais seriam os dois novos nomes que assumiriam a Câmara de Rondonópolis, com o novo cálculo do coeficiente eleitoral...”
Roni Cardoso e Bilu da Areia: “Poderão perder seus cargos de vereadores e a curiosidade é quais seriam os dois novos nomes que assumiriam a Câmara de Rondonópolis, com o novo cálculo do coeficiente eleitoral…”

1 – SENHORES E SENHORAS,
todos nós que acompanhamos a política local e estadual, presenciamos as últimas mudanças envolvendo a troca da executiva estadual e das municipais do Partido Socialista Brasileiro (PSB).  No dia 29 de junho,  Carlos Siqueira, que é presidente da  Comissão Executiva Nacional do PSB, nomeou  o deputado federal Valtenir Pereira, que deixou o PMDB para assumir a presidência estadual do partido no Mato Grosso. Depois disso, a nova Direção Executiva Regional do PSB iniciou a nomeação das comissões provisórias municipais em todo o Estado. A primeira aconteceu em Rondonópolis,  no último dia (7), onde foi definido como presidente o fotógrafo e suplente de vereador Valter Arantes.
ANTES
de Valtenir  assumir o comando do PSB no Estado,  a antiga executiva do PSB já passava por uma forte turbulência, após a destituição da executiva estadual que tinha o deputado federal Fábio Garcia como presidente, pelo presidente nacional do partido Carlos Siqueira, que na verdade já estava abrindo caminho para Valtenir Pereira. Para o deputado federal Adilton Sachetti, o retorno de Pereira para o PSB  foi resultado da postura ditatorial e impositiva do presidente nacional da sigla. Pelo que o Colunista foi informado, em breve o antigo grupo do PSB irá desembarcar da sigla para tentar viabilizar outros projetos políticos que ainda não estão definidos, porém vão desde apoiar um possível projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), mas se caso o grupo não avaliar que Taques fez um bom governo, poderá lançar Adilton Sachetti a governador de Mato Grosso ou até mesmo o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.
RECENTEMENTE
o Colunista foi informado de que o projeto da executiva nacional do PSB, e do próprio Valtenir, é de construir uma candidatura ao Senado Federal.  Este desejo é a explicação para todo este reboliço envolvendo o PSB no Estado, além dos argumentos de defesa da nova executiva do PSB que vem alegando que a antiga  executiva não estava cumprindo as determinações nacionais do partido e seu estatuto.
Numa candidatura, com as duas vagas em aberto nas eleições do ano que vem para o senado, caso o projeto de Valtenir se consolide, ele terá que disputar com outros nomes que figuram no Estado como propensos candidatos, como as possíveis candidaturas à reeleição do senador licenciado e atual ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) e de José Medeiros (PSD).  Além dos dois senadores que vão tentar a reeleição, também se articulam os ex-senadores Jayme Campos (DEM) e Antero Paes de Barros, que devem aderir ao novo partido batizado de PODEMOS. O ex-prefeito cuiabano, visto como opção de candidatura ao governo Mauro Mendes (PSB), também poderá estrar nesta disputa ao Senado. Além deles,  almejam uma vaga no senado o deputado estadual Zeca Viana (PDT), o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o federal Nilson Leitão (PSDB). Como podemos ver, são várias pretensas candidaturas para o Valtenir enfrentar.

2 – AINDA
falando nas possibilidades de candidaturas de Sachetti ou Mendes,  o nome de Adilton é avaliado por muitos da classe política como o mais viável para uma candidatura ao governo do Estado, pois o dele está livre de embates jurídicos, os quais Mendes tem enfrentado, como o que o acusa de envolvimento ilícito no leilão judicial de uma mineradora localizada no distrito do Coxipó do Ouro, tramitando pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) e outro  o envolvendo  na compra irregular via leilão de um apartamento de luxo, quando a procuradora da República Ludmila Bortoleto moveu a ação de improbidade contra o ex-prefeito de Cuiabá, por conta da suspeita da irregularidade no leilão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Mauro atuou como espécie de “arremate de laranja” para a juíza Carla Reita Faria Leal, aposentada compulsoriamente pelo Tribuna Regional do Trabalho (TRT). Ela não poderia arrematar o imóvel. Para o TRT, Mauro e Carla simularam negócio jurídico para burlar a vedação legal.

3 – O MAGISTRADO
Gonçalo Antunes de Barros Neto, da 55ª Zona Eleitoral de Cuiabá, cassou no dia 13 de julho o diploma do vereador de Cuiabá, Elizeu Francisco do Nascimento (PSDC), declarando nulos os votos destinados a ele. A decisão foi proferida em um processo por fraude na composição da lista de candidatos do partido que Elizeu faz parte. Conforme o Ministério Público Eleitoral, a lista foi adulterada para atender as determinações de cota mínima por gênero. Além dele, a sentença condenou todos os que foram candidatos, José Cezar Nascimento, Rogério da Silva Oliveira, Luzmarina Bispo dos Santos e Rosana Aparecida Oliveira da Silva. Todos foram declarados inelegíveis pelo prazo de 8 anos.
UMA SITUAÇÃO
semelhante também ronda Rondonópolis, porém ainda sem um desfecho. Ocorre que em dezembro do ano passado, o Ministério Público abriu um processo para apurar uma possível fraude na Coligação Juntos Faremos a Cidade que Queremos (PRTB/Rede), que elegeu os vereadores Roni Cardoso e Bilu da Areia nas Eleições Municipais de 2016. A suspeita surgiu depois que o MP constatou que Dinise Frichs e Edna Magali Ferreira, que foram candidatas a vereadoras pela Coligação PRTB/Rede, tiveram ‘zero’ voto. O inquérito foi montado pela promotora Patrícia Eleutério Campos Dower, que ouviu as mulheres e reuniu provas para que o processo fosse instaurado e investigado. A denúncia é que Dinise e Edna serviram como ‘laranjas’, ou seja, emprestaram apenas seus nomes para preencherem os 30% da cota para mulheres e consequentemente isso abria mais vagas para homens dentro da coligação. O desfecho deste caso em Rondonópolis ainda não aconteceu, mas é a mesma situação de Cuiabá, e com isso os vereadores Roni Cardoso e Bilu da Areia correm o sério risco de verem a decisão judicial/eleitoral cuiabana ser repetida em Rondonópolis, e eles perderem os mandatos.
Se isso vier ocorrer por aqui, a curiosidade fica sobre quais seriam os dois atuais suplentes que assumiriam as vagas na Câmara Municipal, pois o resultado do pleito de 2016 seria totalmente modificado, com esses votos nulos, mudando o coeficiente eleitoral para a eleição de vereador e assim um novo cálculo seria feito para definir quem seria os dois novos vereadores e por quais coligações.

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