Papo Político

1- SENHORES E SENHORAS
o ano de 2016 não começou nada bem para a administração do prefeito Percival Muniz (PPS), diante de tantos entraves que estão prejudicando o desenvolvimento da cidade e, principalmente, à melhoria da qualidade de vida da população. Diante de tal quadro, existe uma enorme dificuldade para um projeto de reeleição de Muniz para o Paço Municipal, que não é de hoje, pois medidas impopulares, porém algumas necessárias, desde antes já vem prejudicando politicamente o prefeito Percival, tais como a instalação de radares e barreiras eletrônicas do trânsito da cidade, o sistema de estacionamento pago no centro, instalação do Pátio Rondon, o qual aumentou espaço para veículos apreendidos e, consequentemente, melhores condições para realizações de blitzes pela Polícia Militar na cidade. Além de tudo isso, a Coluna acredita que Muniz já perdeu boa parte dos votos que teve em meio à juventude, que aguardava ansiosa por pelo menos uma edição do “Rondofolia” criado pelo atual prefeito em sua gestão anterior e que tinha tornado a sua marca. O Rondofolia não aconteceu no ano passado e como noticiado na última semana pelo A TRIBUNA, o carnaval popular já está praticamente descartado este ano. Vale lembrar que até Zé Carlos do Pátio, tido como o “Patinho Feio” da administração pública local, conseguiu realizar o carnaval popular em sua gestão.
DIANTE DE TODOS
estes aspectos negativos, o que poderia melhorar a imagem da atual gestão, mesmo que de forma eleitoreira, seria a nova ponte sobre o Rio Vermelho, que ligará a Avenida Lions Internacional à Avenida Beira-Rio (em construção), até a Avenida Poguba, dando uma nova opção de ligação aos motoristas para a BR-364, mas que não foi entregue em dezembro de 2015, como prometido pelo prefeito Percival Muniz em diversas vezes, em declarações à imprensa. Como se não bastasse à promessa da ponte, outra que não se cumpriu no prazo foi à primeira etapa de revitalização da Praça dos Carreiros, prevista para ser concluída em 25 de janeiro, mas que até agora não passou de um monte de terra e o começo de uma pequena base para o monumento do carro de bois.
DEPOIS DE TUDO ISSO,
a gestão de Percival ainda terá que enfrentar os desgastes políticos com o começo da cobrança da taxa do lixo na cidade, uma vez que está prevista para junho deste ano a conclusão do aterro sanitário de Rondonópolis, na estrada de acesso à Fátima de São Lourenço, na região da “Cabeceira do Almoço”. O projeto da taxa do lixo é de autoria do Poder Executivo e já passou pela aprovação dos vereadores na Câmara Municipal.
NO ENTANTO,
o mais preocupante hoje é que a Prefeitura de Rondonópolis está impedida de viabilizar Transferências Voluntárias, celebração de convênios e a liberação de recursos de convênios pelo governo federal, exceto para despesas obrigatórias com saúde e educação, porque está figurando como inadimplente no Cadastro de Inadimplentes do Governo do Federal (Cadin) e no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC).
O fantasma da travessia urbana voltou a assombrar a cidade neste contexto, pois um destes impedimentos de bloqueios de recursos federais é por problemas nas prestações de contas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), referente às obras da travessia urbana na Rodovia BR-364.
A DURAS PENAS
que Percival Muniz vem sofrendo com o bloqueio do município junto ao governo federal também se deve a má gestão de Zé Carlos do Pátio quando foi prefeito, uma vez que outro impedimento apontado pela união é referente à restrições de créditos de ICMS e previdenciário da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), no ano de 2011, quando Pátio foi prefeito.

2 – NA CÂMARA MUNICIPAL
quem não anda nada bem no seu meio político partidário é o vereador Cido Silva (PP), que pode ser considerado como o sobrevivente da Legislatura de 97 a 2000, que foi marcada pela saída do poder do ex-prefeito Alberto de Carvalho. Aquele período foi marcado por muita polêmica e por um dos momentos mais tensos da história moderna da política de Rondonópolis. Atualmente Cido Silva ocupa o cargo de presidente do PP local, porém desde 2012 nunca reuniu o partido de forma oficial para discutir as questões nacionais e locais. Recentemente o PP em Rondonópolis perdeu nomes fortes como do Chico da Lima Tur, o comerciante Léo Rabelo e, segundo fonte da Coluna, o radialista esportivo Nilson Avelino também deve deixar a sigla. Entre os nomes em potenciais como pré-candidatos do partido ainda resta o do radialista Orestes Mirália, que ainda não pulou fora do barco.
NO FINAL DO ANO PASSADO
o PP ensaiou colocar à frente da sigla o vereador Roni Magnani, o qual vem se destacando no partido à nível estadual, porém Cido Silva teria ‘batido o pé” para ficar à frente da agremiação que hoje tem participação pífia no cenário politico local. Na opinião do Colunista, o PP estadual tem que tomar mais que urgente uma medida em favor na sigla na cidade com a renovação de suas atuais lideranças, já que se trata de um ano eleitoral. É aguardar pra ver o que acontece.