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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Papo Político

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1- EIS SENHORAS E SENHORES,
que o ex-prefeito Zé do Pátio pode sim estar com os dias contatos dentro do PMDB. A cada dia é mais comum a Coluna ouvir por parte de pessoas ligadas a Pátio, que ele estaria insatisfeito e prestes a deixar o partido e migrar para outra sigla.
O ex-prefeito inclusive pode deixar o PMDB no mês de novembro, após as eleições para a renovação do diretório do partido. Pátio somente fica se um aliado seu, ou até mesmo ele, ficar no comando do partido, caso contrário ele, depois de 30 anos dedicado ao “manda brasa”, estaria com a mala pronta para ir embora.
Uma fonte da Coluna ainda completa a informação e garante que o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Riva (PSD) já estaria pronto para dar asilo a Pátio. O ex-prefeito faria parte do partido de Riva com a garantia de que seria candidato a deputado estadual em 2014. A Coluna entende que o nome de Pátio à Assembleia ou até mesmo à Câmara Federal, em qualquer partido em que se filiar, é viável.
O PROBLEMA
de relacionamento dentro do PMDB que Pátio tem não é com o presidente regional do partido, Carlos Bezerra. Os dois ainda nutrem uma relação de amizade e respeito, Pátio ainda considera Bezerra como um padrinho no mundo da política. Na verdade, a relação do ex-prefeito é azeda com a secretária de Turismo, Teté Bezerra. Há quem garanta que ela não mais suporta as discussões que Pátio começou dentro do partido. Vale destacar que a simples indicação de Teté para o comando do PMDB, por parte da vice-prefeita Valéria Bevilacqua, gerou um baita de um desconforto no grupo de Pátio.
O que é certo na verdade é que uma saída de Pátio do partido, leva também com ele um grande grupo de lideranças, afinal Pátio tem seguidores fiéis na política, como o famoso grupo dos kamikazes, liderado pelo Celson Antônio de Carvalho. Este grupo vai lutar pelo comando do PMDB até o último fio de cabelo e caso não consiga o partido vai atrás de Pátio.
Além dos kamikazes, deve seguir Pátio o vereador Milton Gomes da Costa, o Miltão, que já deixou claro que em 2014, independente do cargo em que o ex-prefeito vier a disputar, ele é Zé do Pátio desde de criancinha. Deve completar o time de Pátio, Odair da Habitação e Valdir Corrêa, todos homens de confiança do ex-prefeito.

2- O PREFEITO ELEITO
Percival Muniz (PPS) passou boa parte da semana longe de Rondonópolis. Articulado e inteligente, Percival está esperando a poeira da campanha baixar para aos poucos definir como será a composição do seu secretariado. Percival tem aproveitado estes dias para refletir e escapar também dos famosos abraços de tamanduá, aqueles famosos surfistas do poder, que tentam se aproximar do prefeito eleito (independente de quem for), com o único objetivo de ganhar uma boquinha na próxima gestão. O fato de ter ficado fora da cidade fez com que esse grupo não agisse e deixasse Percival mais livre e tranquilo para fazer as suas escolhas. Se bem que na sexta-feira, 19, o prefeito eleito já estava de volta a pleno vapor, inclusive se reunindo com os seus vereadores eleitos e presidentes de partidos da base aliada.
Aliás, neste primeiro momento o “Barba” deve também estar começando a se concentrar na formação da sua equipe de transição, que com toda a certeza terá Rogério Salles e José Cláudio Mello, que são dois nomes que ele não deve abrir mão; outro nome que deve compor o staff de transição de Percival é Themis de Oliveira, outra pessoa em que ele confia e muito.
EM MEIO A TUDO ISSO,
Percival deve também estar articulando com relação a formação da nova mesa diretora da Câmara.
A informação de bastidores que a Coluna tem é que o grupo de Percival deve trabalhar um nome do PSD ou PDT para encabeçar a chapa. Os vereadores do PPS e do PSDB estariam fora da briga pela presidência e ficariam com os outros cargos.
O motivo é para poder também acomodar na Câmara todos os partidos que apoiaram Percival, pois o entendimento é que o PPS e o PSDB já teriam sido agraciados neste processo eleitoral com o prefeito e vice.
Por essa ótica o grupo teria como candidatos em potencial, o vereador Milton Mutum e o estreante Ibrahim Zaher, pelo PSD, e Jailton do Pesque Pague e Cadidé, ambos do PDT. Jailton teria uma pequena vantagem por ser o mais velho entre os 21 vereadores eleitos nas eleições deste ano, porém Mutum e Cadidé entrariam na briga pela experiência política e o profundo conhecimento que ambos tem do Poder Legislativo.
Quem acha que Ibrahim ficaria de fora na disputa interna está enganado, ele conta com a força do pai, o vereador Mohamed Zaher, que poderia ajudá-lo e muito neste processo e até mesmo a administrar a Câmara, caso seja eleito presidente.
No entanto, os vereadores que almejam comandar o Legislativo com toda a certeza não terão facilidades como tiveram os últimos gestores da Câmara na questão dos recursos. A Coluna crê que a chamada época das vacas gordas acabou. Na quarta-feira, durante a sessão do Legislativo, o experiente vereador Fulo, com cinco mandatos nas costas, fez um alerta semelhante a esse que a Coluna está fazendo. Se nestas gestões de 2004 para cá sobrou dinheiro, nas próximas os recursos vão minguar. O motivo é simples, os valores de repasses do executivo não sofrerão alterações, porém com 21 vereadores os gastos com folha de pagamento deverão crescer em proporções geométricas. Portanto, o novo presidente vai ter que rebolar para manter a Câmara em funcionamento.

3- A CANDIDATA A VEREADORA
Sandra Raquel, que não conseguiu a eleição, em um lúcido artigo publicado no A TRIBUNA na quinta-feira (18), foi corajosa e tocou em uma ferida que ainda está exposta. Apesar do louvável trabalho do Ministério Público e da Justiça Eleitoral, quem tem o poderio econômico nas mãos e sabe tirar proveito acaba realmente levando vantagem em uma eleição tão disputada como foi essa para vereador em Rondonópolis. O eleitor tem vícios claros e, ao contrário do que muitos pensam, quem age como corruptor, na maioria das vezes, não é o candidato que oferece vantagem e sim o eleitor que pede e cobra essas vantagens.
POR FALAR EM CANDIDATOS
a vereador, a Coluna tem clara as causas das derrotas dos dois únicos vereadores que entraram nas eleições e não se elegeram, no caso o Miltão e o João Gomes.
A derrota de João Gomes é até simples de explicar, ele teve muitos problemas de ordem pessoal que acabaram influenciando nos eleitores. João Gomes sofreu com as acusações da ex-mulher que, por sinal, não foram comprovadas. Mas pela forma que foram divulgadas isso mexeu negativamente com o eleitor.
No caso de Miltão, o principal aspecto foi a chapa de vereadores do PMDB que ficou pesada para ele, pois se estivesse em outro partido teria plenas condições de ser eleito.
Fora isso, ele era um dos poucos candidatos do partido que não era apadrinhado pelas principais lideranças da sigla em Rondonópolis. Miltão ainda para completar, quando foi líder do prefeito Zé do Pátio e secretário de Governo, pegou para si ônus da gestão e o bônus ficou longe dele.
A Coluna inclusive lamenta a decisão do vereador de desistir de disputar novos cargos eletivos. Miltão ainda é um nome viável na estrutura política de Rondonópolis e em condições de voltar à Câmara no futuro.

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