Em maio deste ano estava folheando um jornal português e deparei com um artigo bem humorado e bem escrito por José Mendonça da Cruz, vi o mesmo artigo republicado em um jornal francês. Copiei o texto, deixei esfriar um pouco e hoje me debrucei sobre o conteúdo para entender melhor o que disse e quais ideias estão tratadas no artigo.
Vamos juntos dar uma espiada política na Europa, usando a experiência de um europeu crítico e cotejar o que por lá acontece com o que por aqui vivemos.
A imprensa lá e cá é formadora de opinião pública e isso dá uma grande importância política aos meios de comunicação, afinal eleição se ganha conquistando a cabeça dos eleitores, e os meios podem criar mitos e heróis de uma hora para outra. Criar um desejo coletivo é algo que a propaganda é mestra e os meios de comunicação são os veículos para isso. Então, sabemos de antemão o quanto é importante o apoio da imprensa para ganhar uma eleição.
Em Portugal, os meios de comunicação social descuidaram do país e do governo para desfocar em fumaça que garante o distanciamento de problemas. Um mês inteiro de uma só notícia: os herdeiros dos tronos da Inglaterra e da Espanha, mas Portugal é uma REPÚBLICA, como o Brasil.
Pior ainda, televisão, rádio, jornal e revista portuguesas noticiam sobre a Europa “as mesmas banalidades politicamente corretas que a impedem de identificar acontecimentos e tendências”. Batem na tecla já gasta de que a Europa está em risco, vendo eurocéticos e neonazistas em todo canto. Caramba, estamos copiando sem dó nem piedade: aqui é tráfico de drogas, black bloc, assassinatos e futebol.
Lá, a imprensa esconde ou não enxerga o consistente declínio dos socialistas em todos os países da Comunidade Comum Europeia e no próprio Parlamento Europeu. Entretanto, contra os números não há ideologia que explique, e depois das últimas eleições para o Parlamento Europeu a centro-direita e a direita (conservadores, democratas-cristãos, liberais) têm a maioria absoluta.
Ora, para esse lado político ganhar as eleições qual outro lado perdeu? A esquerda, representada pelo Partido Popular Europeu e pelo grupo socialista S&D. O que se vê na Europa é fruto de anos de declínio do socialismo por lá. Parece que a lata do lixo da História é o ponto final dessa linha política engessada.
A cada “crise do capitalismo” os socialistas europeus esperaram em vão ganhar os votos dos eleitores que pagam a conta. Mas, esses tais eleitores em lugar de mais socialismo querem e votam por melhor capitalismo, mais mercado na economia e a preservação da liberdade.
Espanha, Irlanda, Alemanha, e a maioria dos países do Leste Europeu: República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Macedônia, Bósnia, Sérvia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Bulgária, Azerbaijão, Herzegovina, Montenegro, Geórgia, Armênia, Moldávia, Albânia, Cazaquistão, Quirguízia, fortaleceram a vitória conservadora na Europa, abandonando o socialismo.
Na França de tanta tradição esquerdista, o Partido Comunista acabou e os ditos socialistas foram reduzidos a uns piedosos 14%. Assim, de 1989 para cá, quem era comunista ou socialista se transformou em liberal, capitalista, adotando o livre mercado e a democracia como forma de organizar a nação.
O berço de Lênin e Trotsky (Rússia), de Marx (Alemanha) e de tantos outros idealizadores do comunismo/socialismo agora é capitalista? Sim. Exatamente. Experimentaram, deu errado e abraçaram o capitalismo como sistema econômico, e vão bem obrigado.
O socialista do presidente francês, Hollande, convocou um não-socialista para pensar o futuro de seu partido: o Partido Socialista Francês – PSF. O cara mandou bala e ao final decretou para os socialistas: que o PSF devia retirar “Socialiste” do nome, porque o conceito é “arcaico”, isso mesmo, obsoleto, velho, carcomido. E mais, que o PSF devia deixar de ser de esquerda, pois isso significa utopia, muita pompa e estar longe da realidade do povo. Por fim, o cara lembrou aos socialistas franceses que a economia de mercado e a globalização são “um adquirido civilizacional”, em outras palavras, algo novo, fruto da civilização, da evolução.
Claro que tanto em Portugal como no Brasil nada disso entra na cabeça dos jornalistas e políticos de esquerda, irmãos siameses na burrice (ou não…).
Hoje, na Europa, o paradoxo corre solto, exemplo disso é a Itália que tem no poder o único partido europeu de centro-esquerda, podendo alardear uma vitória de 40% nas urnas, e na vida real modernizando a economia italiana com propostas nem um pouquinho socialistas.
Somos descendentes da maneira de pensar de Portugal, e lá os socialistas falam ainda de “políticas de crescimento” e de “políticas para as pessoas (sociais aqui)”, que são chavões sem sentido, porque não há dinheiro para pagar isso. A não ser com endividamento.
Mas, na prática fazem uma tímida reforma na administração pública, emagrecendo o Estado, desarticulando os interesses espúrios, saneando a burocracia, reformulando o fisco voraz e abusivo, e até na reforma da justiça de lá. Com isso, os indicadores econômicos começam a mostrar sucessos na política financeira, que aliada a mais rigor na gestão de dinheiros públicos faz crescer a economia portuguesa, tirando-a do buraco.
Somando a isso as várias medidas tomadas pelo governo socialista português, como a criação do Banco de Fomento, maior rigor no controle de recurso a fundos comunitários, prioridade ao investimento em portos e ferrovia, entre outras medidas, são coerentes e apontam para a alavancagem da iniciativa privada. Isso significa que Portugal será um país moderno, mas para isso não pode ser socialista.
Quanto mais você lê, mais você identifica ligações entre as coisas de Portugal e do Brasil, estamos sendo governados por gente socialista e eles são pré-formatados, pré-fabricados, em série, não tem criatividade, luz própria, seguem os mesmos e carcomidos ideários.
Triste isso, em pleno Século XXI. Eles fingem que não sabem, mas sentem – que o seu “ideário do Século XX é estranho e choca de frente com o mundo do Século XXI”. Margaret Thatcher foi cruel ao dizer que o socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros, entretanto estava coberta de razões. Olhe só o Brasil capitalista sustentando Cuba socialista.
Veja que na Europa de hoje não há mais dinheiro para ser torrado com quem não produz. A tal “solidariedade com o bolso dos outros” por lá chegou ao fim. Uma política ruim continua a ser ruim – mesmo com a imprensa enfeitando o pavão. Acabou-se o tempo da mensagem falsa e perigosa que ninguém precisa suar a camisa para se sustentar. Por lá, acabaram as ilusões e fantasias, mesmo que em desespero de causa, a “comunicação social cor-de-rosa e alguma inteligência mais complacente” tentem fazer passar esta mensagem mentirosa.
Tal como cá, por lá há carência de pessoal técnico de excelência. É muito cargo político dando emprego para companheiros e aliados, a Petrobras por aqui é o maior exemplo: antro de incompetência, incúria e imprudência. Isso se repete em todos os escalões de governo.
Vou encerrando por aqui a comparação entre Brasil e Portugal, poderia escrever um livro sobre isso. Como o espaço é limitado prefiro encerrar com perguntas. A primeira é existe uma direita no Brasil? Se existe, onde está? Ela é conservadora ou progressista, como a direita americana? Qual o discurso daqueles que se opõem ao socialismo que por aqui se tenta implantar?
Os socialistas estão perdidos no tempo e no espaço, sem ideário crível, nem mesmo têm políticas originais, criativas e boas, só coisa antiga e perniciosa. A direita (se existir) precisa de escancarar o fato de que a gestão socialista já deu provas bastantes de incompetência. Precisa também sair na ofensiva dizendo claramente que é a direita, e não a esquerda, que pratica a economia de mercado e criou o mundo globalizado de hoje.
Para se ter um Estado de Bem-Social é da direita que o eleitor precisa. Pois é ela que possui as aptidões de gestão para dar sustentabilidade a isso. Por fim, é preciso dizer que o socialismo não é solução, nem progresso. O socialismo é passado.
Passou a hora de balançar a esquerda e tirar essa gente da ilusão que se encontram extasiados e entorpecidos, eles não estão no pedestal de virtudes políticas, sociais e culturais. Muito ao contrário, são corruptos como os velhos coronéis da oligarquia brasileira. Não há golpismo do lado direito, mas sim burrice do lado esquerdo.
Plantei a semente, agora é ler, conversar e analisar os últimos 20 anos de Brasil. 1994 o ex-marxista FHC chegou ao poder, entregou-o ao “socialista” Lula e hoje a “comunista” Dilma o mantém, para quem? É sustentável isso? Por quanto tempo? A que preço?
(*) Ruy Ferreira é professor aposentado da UFMT
Comparações e analogias desconexas com os fatos da atualidade. Vejo muita opinião e pouca reflexão. Pura retórica e nenhum fato. Repete a ladainha conservadora e embolorada de comparar o Brasil com o primeiro mundo Europeu e excomungar Cuba (aliás, no mundo, só a direita brasileira ainda se importa com Cuba, não troca a fita da “ameaça comunista!” ) , medo da ilhota pobre, guardada por uma base americana? Não, é falta de argumento mesmo.
Também recomendo a análise do últimos 20 anos. Lembro que pagamos a nossa dívida histórica com o Fundo Monetário Internacional, no governo do “socialista” Lula e que em 2011 socorremos a União Européia em crise, foram eles que vieram passar o pires e pedir empréstimo, no governo da “comunista” Dilma.
Um abraço.
Parabéns pelo artigo, professor dr. Ruy. Excelente e esclarecedor como sempre. Nós temos no Brasil, principalmente nas Universidades tanto particulares como Federais, pessoas doutrinadas na burrice do socialismo/comunismo e acham que eles estão certos e o mundo errado, mas vivem do bom e do melhor. Quanto à direita brasileira, são poucos, como são muito poucos os senadores e deputados federais de direita, pois a grande maioria é aliada a esse governo corrupto e incompetente, pois as tetas são pródigas.MINHA DESCONFIANÇA PARA A PRÓXIMA ELEIÇÃO É COM AS INFERNAIS URNAS ELETRÔNICAS, POIS NÃO SÃO CONFIÁVEIS E ISSO JÁ FOI COMPROVADO NUMA UNIVERSIDADE NORTE AMERICANA, QUE PODEM SER MANIPULADAS A FAVOR DE UM CANDIDATO, QUE TODOS SABEM QUEM É.
Alessandra Patrícia Salles (São Paulo/SP) me enviou esse comentário via redes sociais:
——
A muito penso como Margaret Thatcher. Quando ninguém mais perdoar dívidas, empréstimos sigilosos a fundo perdido, dar presentes (refinarias), patrocinar reformas de infra estrutura, como vão se segurar ? Não vão ! Não terão pra onde correr!
Vão se render. Se suas diretrizes político-econômica fosse eficiente não estariam tão atrasados! Condenando o povo à viver na idade média.
Fácil ser comunista/ socialista se quando precisa de dinheiro pede pro amigo capitalista. E por que não para outro vermelho? Porque está tão “ ferrado “ quanto ele ! Mergulhado na mediocridade graças à essa mentalidade atrasada. Pra quê mudar ? Pra que trabalhar ? Continua oprimindo a população à base de tortura e ” paredão “, favorece aos que o mantém no poder e tá td certo… Não sei bem se é só inteligência que falta… É inteligência, honrastes, decência, vergonha na cara, responsabilidade… Não tem fim !
Matar a galinha dos ovos de ouro não é sensato! Pois é exatamente isso que estão fazendo. Depois que ela estiver estirada e sem nenhuma utilidade, vão fugir com as burras cheias. Ninguém pega o dinheiro do próprio bolso e sai fazendo caridade. E nem deixa de se preocupar qd e como essa quantia voltará.
Mas, quando o dinheiro não é nosso, distribuímos por aí o que os outros trabalharam muito para conseguir. A tal reverência com o chapéu alheio… Não foi graças à esquerda que passamos por esse período de certa estabilidade na inflação.
Triste é ver esses petralhas chegando e se esbaldando! Jogando tudo fora.
Desperdício, estupidez e corrupção… Uma era que podia ser de prosperidade e desenvolvimento tornou- se o quintal da mais vergonhosa organização criminosa do pais.
E os nossos artistas que cantaram e gritaram a liberdade no período de ditadura militar, agora não tem cara para assumir que esse modelo não funciona. E que seus “heróis “, hoje são nossos algozes!
Me explica outra coisa, Ruy… Os principais meios de comunicação do país são de famílias abastadas, com certeza incomodadas com o avanço da “ demência vermelha “…
Se essa “Elite branca “ não fizer nada. Quem vai fazer?
Porque estão tão inertes?
E aguardar as próximas barbaridades só nos traz mais angústia…
“ E a nossa pátria mãe tão distraída… Sem perceber que era subtraída em temerosas transações… Seus filhos erravam cegos pelo continente…”
——————
Não explico, Alessandra. Eles já participaram de um golpe de estado em 1964, por que não participariam de outro agora?
A muito penso como Margaret Thatcher. Quando ninguém mais perdoar dívidas, empréstimos sigilosos a fundo perdido, dar presentes (refinarias), patrocinar reformas de infra estrutura, como vão se segurar ? Não vão ! Não terão pra onde correr!
Vão se render. Se suas diretrizes político-econômica fosse eficiente não estariam tão atrasados! Condenando o povo à viver na idade média.
Fácil ser comunista/ socialista se quando precisa de dinheiro pede pro amigo capitalista. E por que não para outro vermelho? Porque está tão “ ferrado “ quanto ele ! Mergulhado na mediocridade graças à essa mentalidade atrasada. Pra quê mudar ? Pra que trabalhar ? Continua oprimindo a população à base de tortura e ” paredão “, favorece aos que o mantém no poder e tá td certo… Não sei bem se é só inteligência que falta… É inteligência, honrastes, decência, vergonha na cara, responsabilidade… Não tem fim !
Matar a galinha dos ovos de ouro não é sensato! Pois é exatamente isso que estão fazendo. Depois que ela estiver estirada e sem nenhuma utilidade, vão fugir com as burras cheias. Ninguém pega o dinheiro do próprio bolso e sai fazendo caridade. E nem deixa de se preocupar qd e como essa quantia voltará.
Mas, quando o dinheiro não é nosso, distribuímos por aí o que os outros trabalharam muito para conseguir. A tal reverência com o chapéu alheio… Não foi graças à esquerda que passamos por esse período de certa estabilidade na inflação.
Triste é ver esses petralhas chegando e se esbaldando! Jogando tudo fora.
Desperdício, estupidez e corrupção… Uma era que podia ser de prosperidade e desenvolvimento tornou- se o quintal da mais vergonhosa organização criminosa do pais.
E os nossos artistas que cantaram e gritaram a liberdade no período de ditadura militar, agora não tem cara para assumir que esse modelo não funciona. E que seus “heróis “, hoje são nossos algozes!
Me explica outra coisa, Ruy… Os principais meios de comunicação do país são de famílias abastadas, com certeza incomodadas com o avanço da “ demência vermelha “…
Se essa “Elite branca “ não fizer nada. Quem vai fazer?
Porque estão tão inertes?
E aguardar as próximas barbaridades só nos traz mais angústia…
“ E a nossa pátria mãe tão distraída… Sem perceber que era subtraída em temerosas transações… Seus filhos erravam cegos pelo continente…”
Obrigado a todos os que comentaram.
Convido mais gente a debater ideias.
Respondo ao comentário do Sandro:
– Não é praxe a direita seguir uma orientação religiosa. Existe sim uma forte influência religiosa na política do mundo atual. São estados teocráticos (árabes em particular), outros com parcerias dessa ou daquela religião (Republicanos dos EUA, PT no Brasil) e por ai vai.
Isso não significa que o conceito de direita esteja vinculado obrigatoriamente ao de seguidor de uma religião.
Mas, como você, eu sonho com um estado laico, onde o indivíduo tenha total liberdade para escolher se quer seguir ou não uma religião. Abraços a todos.
Há direta, sim, mas de pouquíssimos homens e que facilmente são desestimulados, enfraquecidos e que parecem falar a ninguém, como o Jair M. Bolsonaro, Reynaldo Azevedo, Lobão e Olavo de Carvalho.
Mas não penso que isso seja de um todo ruim, muito especialmente por eu ser ateu. Se hoje apoio esses nomes é tão só para que não seja uníssono completo o que o socialismo tupiniquim arcaico recebe.
De fato penso que o ideal seja libertário, como libertário é o FHC e este posicionamento é de centro-esquerda; jamais qualquer dos extremos.
Se o comunismo/socialismo sempre se mostrou, não apenas pernicioso, mas amplamente genocida, os posicionados à direita não são menos cruéis em virtude da fé que rege seus militantes, e acaba por batizar cidades e viventes como carrascos do pensamento alheio.
Penso que é bom momento para que o Brasil mais uma vez mostre-se pacífico inovador e que, ao molde do patrono do seu Exército (instituição mais respeitada pela gente brasileira) conquistem-se os que têm-se mostrado inimigos; que se transformem em aliados e que assim a prosperidade que tanto almejamos se dê finalmente e que seja de reinado longo.
Discordo de um ponto do texto no que tange os socialistas. Ainda que eu seja anti-comunismo/socialismo declarado, as questões culturais, tendo em consideração sobretudo as artes diversas, mais se mostram do rincão esquerdista de fato.
Minha percepção de coisa arcaica está a ambos os extremos, de fato:
Esquerda, pelos fatos bem expostos na postagem;
Direita, em função da religiosidade que a orienta.
Belo artigo. Compartilho, tá? Bjs
Será que temos alguém com a inteligência do tamanho de um grão de mostarda para entender isso? Não acredito!
Dr. Ruy, parabéns. Que inveja boa! Gostaria de ser o autor desse artigo. Minha preocupação não consiste em colocar um ovo em pé ou descobrir se ele surgiu primeiro que a galinha, e sim, entender porque parte da imprensa, muitos ”educadores” e alguns partidos políticos, INSISTEM em defender o Socialismo, um sistema que não mais existe e nem precisa ser reinventado.
Meu amigo Ruy, em primeiro lugar parabéns pelo seu artigo você colocou o dedo em cima de uma ferida que não quer cicatrizar a séculos. Em segundo lugar vou tentar responder sua última pergunta, qual seja: Se há direita no Brasil, é totalmente impossível em um país que tem 33 “Partidos Políticos” se obter uma resposta confiável para essa pergunta. Mas você aponta bem que existir uma corrente de centro-esquerda, liberal, democrata e capitalista, não é impossível, aliás é a tendência hoje existente na grande maioria dos países de primeiro mundo. Os pseudos socialistas!comunistas são fanáticos com quaisquer outros e o fanatismo não constrói nada, muito pelo contrário. Minha última observação é sua comparação de Portugal com o Brasil, lá o povo vota com a cabeça aqui, infelizmente com a barriga.
Não nos poupe não, mantenha a linha de pensamento e nos exponha o paradoxo da comparação do mundo velho com o novo, é bom e salutar termos paramêtros de comparação histórica, onde possamos comparar por exemplos verídicos a história que nos tentam sempre impor, mas nunca nos permitem perceber. Esse texto certamente irá provocar a íra de muitos esquerdistas, pois é por ele que percebemos a incompetência e tendenciosidade desses lunáticos, que proclamam verdades somente par seus vizinhos, nunca para sí só. Achei pontual todas as analogias do texto e principalmente, nos remete a uma reflexão um tando temerosa do momento atual por qual passamos.
Texto típico de professor universitário de direita, para provar para os seus pares que não segue a mesma corrente ideológica. Poupe-nos!