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, 17 maio 2024
 
 

Família: netos(as) e irmãos(ãs)

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Wilse Arena - 23-09-13Engraçado, nunca escrevi nada sobre netos(as) e irmãos(ãs). Netos(as), estas dádivas divinas que preenchem nossas vidas, que nos alegram, nos ensinam, nos dão coragem para continuar lutando pela vida, nos dão esperança. Quando você recebe uma ligação de um neto(a) e ouve aquela vozinha “vó”, tão doce, tão cheia de amor, de querer. Quando eles(as) chegam à sua casa com a malinha: posso passar o final de semana aqui com você? Tem coisa mais preciosa? Mais agradável? Que nos dá mais alegria?

Vó, tenho prova amanhã, posso ir aí estudar com você? Vó, precisamos conversar, tenho segredos para lhe contar. Aquela cumplicidade. Não, não tem nada mais encantador, mais maravilhoso que esta intimidade, este aconchego. Você renasce com o amor dos(as) netos(as) e eles(as) se fortalecem com o seu amor, com seus exemplos, com seus ensinamentos. Porque nós avós já vivemos o suficiente para poder orientar, acolher, educar, proteger e amar nossos(as) netos(as) incondicionalmente. Um amor que faz muita diferença na vida dos pequeninos, dos adolescentes e dos adultos, se a gente aguentar viver até lá. Os avós serão sempre uma referência muito importante.

E o que dizer de irmãos(ãs)? Como é bom ter com quem brincar, conversar e até brigar na infância. Geralmente, eles(as) são nossos(as) melhores amigos(as), defensores(as), cúmplices, confidentes e até nossos “escudos”, quando necessário. Falar para os outros “meu irmão”, “minha irmã” é tão mágico que só quem tem um(a) sabe dar valor. Quantos filhos únicos não dão depoimentos que sempre desejaram ter um(a) irmãozinho(a)? Muitos acabam criando irmãos fantasmas, apegando-se ao irmão de outros, a primos, primas, mas não é a mesma coisa. Claro, tem aqueles que mimados, se tornam chatos, egoístas e geniosos, mas depende da educação que receberam dos pais.

Agora imagina se uma criança tem um(a) irmão(ã) de sangue que, por um motivo qualquer a vida separou. Os programas de TV estão cheios de pessoas que reencontram seus parentes após anos de separação. Corta o coração da gente quando assistimos o reencontro de irmãos que ficaram separados por 10, 20 ou até 30 anos.

Considerando que vivemos dias difíceis, em que a violência e as drogas têm preenchido as necessidades econômicas das pessoas, bem como os vazios psicológicos que trazemos da infância, as relações familiares ainda são uma das principais referências com que os jovens podem contar quando entram na puberdade e percebem que o mundo real não é um conto de fadas. Assim, quanto mais amor e menos rancor tiver a família para compartilhar com seus filhos, melhor.

Por isso, pais e mães, não criem barreiras que acabam afastando seus filhos de seus avós e/ou de seus irmão(ãs), não importa se não estão mais casados com os filhos ou filhas deles, sempre terão seus avós e seus irmãos(ãs) como referência. Privá-los disso, além de ilegal e imoral, é desleal para com seu(sua) próprio(a) filho(a). Ele(a) não tem culpa dos erros dos adultos.

(*) Wilse Arena da Costa – doutora em Educação: Psicologia da Educação – Professora Associada do Departamento de Educação/ICHS/CUR/UFMT (aposentada) e escritora. Contato: [email protected]

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