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, 17 maio 2024
 
 

A política será horizontal

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Onofre ribeiro - 03-05-11No começo desta semana o presidente do Diretório Regional do PMDB, Carlos Bezerra, pregou que seu partido se afaste do PT que entrou em fase de acelerado desgaste. É o exemplo da política atual de resultados, feita por caciques partidários e imposta à sociedade dentro de uma embalagem cínica chamada de governabilidade, cobrada a peso de ouro.
Quero lembrar a experiência japonesa de horizontalização da gestão a partir da década de 1970, que não só projetou o país, como espalhou-se pelo mundo e criou uma cultura de eficiência horizontal. O Japão saiu da segunda guerra mundial ainda medieval e empobrecido. Com ajuda dos EUA iniciou incipiente industrialização. Modificou o conceito de gestão norteamericano, baseado em estruturas hierárquicas muito verticais e muito caras. Entre o presidente de uma corporação e o empregado, existiam até 10 instâncias. Eram comuns projetos caríssimos de novos automóveis que morriam porque erros de engenharia não eram notificados no chão da fábrica.
O Japão criou uma estrutura hierárquica onde os diretores-presidentes das empresas eram escolhidos entre os muitos diretores. Entre eles e o empregado da linha de montagem só havia dois degraus hierárquicos. O operário podia parar a linha de montagem de um produto, se identificasse erros da concepção. Essa eficiência da estrutura gerencial japonesa contrariava as caríssimas estruturas norteamericanas. Mais tarde, o mundo copiou o modelo japonês de gestão.
A política ainda se baseia no conceito parecido com o dos EUA do passado. Caciques e mais caciques políticos muito distantes do cidadão, governam o brasileiro que representa aquele chão de fábrica da indústria.
Para as eleições de 2014 a esperança é uma reforma política que mude para o sistema japonês de poder horizontal onde o cidadão brasileiro possa, em tese, parar a fábrica. Esse poder horizontal vai exigir, por exemplo, que candidatos a governador e a presidente da República só se viabilizem se tiverem um pacto horizontal com a sociedade de bem representá-la como um executivo e não como um mandatário de poder político. Esse seria o espírito de uma desejada e esperada reforma política.
Construir conchavos e candidaturas a governador e a presidente da Republica neste momento não é legítimo, porque o modelo político está vencido e foi repudiado pela população nas ruas e na sua essência. O poder fora do horizontal não será bem vindo.

(*) ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso

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