Entidade centenária, o Rotary Club (RC) existe em praticamente todos os países do mundo moderno, independentemente de religião, regime político ou diversidade cultural. Com seu propósito de promover a paz entre as nações e, dentre outras coisas, erradicar a poliomielite do mundo, a instituição faz por merecer as honrarias, prêmios e reconhecimento de que desfruta nos quatro cantos do planeta. E somente quem faz parte de um clube de prestação de serviços tão grandioso sabe que também as pequenas ações, aparentemente inofensivas e inócuas, podem fazer uma grande diferença na vida de muita gente – e geralmente fazem…
Para quem não sabe, o Rotary Club Rondonópolis Rio Vermelho (presidido atualmente pela companheira Adilioná) se reúne às segundas-feiras na Vila Birigui; o RC Rondonópolis Rondon (presidido pelo companheiro Edson Perrot) se reúne também às segundas-feiras no Hotel Mon Jardin (antigo Novotel); o RC Rondonópolis, o mais antigo e com o maior número de associados em todo o Distrito 4440 (presidido no momento pelo companheiro Júnior Sérgio Marim) se reúne às terças-feiras na Vila Birigui; o RC Rondonópolis Leste (presidido pelo companheiro Percival Queiroz) se reúne às quintas-feiras na Vila Aurora; e o RC Rondonópolis Vila Operária (a ser presidido pela companheira Adriana Ferrari) se reúne às sextas-feiras no Jardim Tropical. Juntos, os cinco clubes têm mais de uma centena de membros, que respeitam a Prova Quádrupla e seguem o ideal centenário de “dar de si antes de pensar em si”.
Cada clube tem a sua reunião ordinária, que dura, em média, uma hora (geralmente das 20h às 21h), mas que podem se transformar em reuniões extraordinárias, assembléias ou festivas, por exemplo, que seguem uma dinâmica organizacional diferenciada e exigem trajes mais ou menos formais, dependendo da ocasião. Alguns podem chamar isso de tradição ou excesso de etiqueta, mas prefiro pensar que tal rito faz parte do nosso protocolo, que inclui ainda a saudação ao pavilhão nacional, a oração do dia (ou melhor, da noite), a leitura da ata da reunião anterior pelo secretário (ou pela secretária), a leitura de alguma instrução rotária, a chamada para apresentação dos trabalhos das comissões pelo Presidente e o uso da palavra livre, dentre outras possibilidades em cada encontro.
A primeira reunião rotária de que eu participei, a propósito, já na posição de candidato a ingressar na entidade, foi impressionante. Por causa de três motivos básicos: as auto-apresentações, as palmas e o uso do sino por parte do Presidente. Lembro-me como se fosse hoje que a formalidade e a seriedade de alguns momentos foram antecedidas e sucedidas por um tom mais informal e de camaradagem, que sinto existir nas nossas interações até hoje, e é o que também me faz desejar permanecer ao lado de pessoas tão generosas e dedicadas ao ideal de servir.
Quem sabe um dia, quando você fizer parte de um Rotary Club, você possa entender a regozijante sensação que se tem por ser Rotariano/a e poder ajudar o próximo. Quem sabe assim, parodiando o saudoso Olavo Bilac, você terá ouvido capaz de ouvir e entender estrelas… tamanha a sua felicidade!
(*) Jerry Mill é mestre em Estudos de Linguagem (UFMT), Presidente da Associação Livre de Cultura Anglo-Americana (ALCAA), Membro Representativo e Oficial de Intercâmbio do Rotary Club Rondonópolis