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, 18 maio 2024
 
 

A nova contabilidade

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Antigamente, o contador nada mais era do que uma mera “ferramenta” para registrar o movimento das empresas, ou seja, recebia o malote mensal, e lançava… lançava… lançava tanto na contabilidade quanto no fiscal.
O contador era a pessoa responsável por registrar as informações pertinentes às atividades exercidas pela empresa. Época esta, que os escritórios de contabilidade eram lotados de papel. Hoje em dia, os papéis perderam espaço para a era digital. Ainda existem as folhas, porém em bem menor número do que antes, elas foram substituídas pelos arquivos digitais que, aos poucos, foram e estão sendo implantados na nova forma de fazer contabilidade. Com a evolução da informática, veio o progresso na forma de executar as atividades contábeis.
Primeiro, veio a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que substituiu as Notas Fiscais/Fatura, depois o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), logo após a Escrituração Fiscal Digital (EFD), tempo depois desobrigou a apresentação do Sintegra, e de acordo com a Portaria 137/2010 da SEFAZ-MT, isentou a apresentação de GIA para os contribuintes obrigados a EFD.
A Lei nº 11.638 de 2007, harmonizou a contabilidade brasileira de acordo com o modelo europeu, que é aceito internacionalmente. Logo após veio a Lei nº 11.941/2009 que também adaptou a contabilidade realizada no Brasil de acordo com os moldes mundiais. Com isso as Ciências Contábeis, no Brasil e no mundo, tornaram-se totalmente globalizadas.
Em 2010, a Lei nº 12.249 estabeleceu que o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) é o órgão legislador da contabilidade no Brasil. Com isso as resoluções 1.255/2009 e 1.285/2010 bem como o CPC PME introduziram importantes mudanças na contabilidade, inclusive para Pequenas e Médias Empresas.
E para uma contabilidade globalizada, exigem-se contadores globalizados, portanto aquele profissional da área contábil que pretende seguir carreira na função faz-se necessário que seja um contador de acordo com o modelo atual e não mais o de antigamente.
Um contador globalizado é aquele que não se preocupa apenas em registrar as informações das empresas. Mas sim, o que atende as necessidades das empresas, que é de fornecer subsídio afim de que elas possam maximizar as suas riquezas, e não simplesmente gerar lucro.
As empresas de hoje necessitam de contadores que a ajudem administrarem seus negócios. O contador é obrigado a fornecer informações concisas para possibilitar que os gestores da empresa possam tomar decisões que gerem riqueza.
É possível encontrar nas Ciências Contábeis ferramentas para administrar qualquer tipo de negócio, ou seja, um contador é preparado para ser parceiro do gestor da empresa na administração e principalmente na geração de riqueza.
Portanto contadores, caso os senhores não se identificaram com o perfil do contador citado neste artigo, está na hora de se atualizar, se globalizar, pois mundo globalizado exige empresas globalizadas e empresas globalizadas necessita de profissionais globalizados. Lembre-se disso!
(*) Lindomar Alves da Silva Júnior é contador

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