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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Alunos fazem ato contra aumento do preço do RU

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Secretária-geral do DCE, Luana Kawamura, diante dos portões fechados do campus: “Essa decisão foi tomada de forma unilateral, sem dar nenhuma explicação do que está acontecendo para os estudantes”

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) do campus da UFMT em Rondonópolis realizaram um protesto nessa quarta-feira (21) contra o aumento dos preços do Restaurante Universitário (RU), que atende estudantes de graduação e pós-graduação com alimentação com café da manhã, almoço e janta com preços subsidiados. Os estudantes fecharam a guarita de acesso ao campus para veículos, e a direção da entidade que representa os estudantes reclama de falta de diálogo por parte da Reitoria da instituição na implantação do que a UFMT chama de nova política de alimentação.
Segundo a secretária-geral do DCE, Luana Kawamura, os estudantes têm noção das dificuldades que as universidades federais têm passado com o congelamento e cortes nos recursos voltados para a Educação, mas eles cobram a abertura de um diálogo com a direção da UFMT. “Entendemos que há um contingenciamento que afetou drasticamente o orçamento das universidades federais, mas o mínimo que a Reitoria pode fazer é conversar com gente. Essa decisão foi tomada de forma unilateral, sem dar nenhuma explicação do que está acontecendo para os estudantes. Nós não temos clareza do que está por vir e como vai ser implantada a nova política de alimentação da UFMT”, disparou ela.
Ainda segundo a líder estudantil, a nova política de alimentação da UFMT prevê que somente estudantes com renda de até 1,5 salário-mínimo mensais poderão continuar se alimentando a preços subsidiados no RU, até o número limite de 2.500 pessoas, prejudicando a maioria dos alunos matriculados na instituição, já que metade dos atuais discentes adentrou na universidade por meio de programas afirmativos, ou seja, pelo 10 mil estudantes são carentes e precisariam continuar recebendo o subsídio na alimentação. “Eles também falam em fornecer 50% de subsídio para mais 2 mil estudantes, mas a conta não fecha, muita gente carente vai ficar de fora. Nós não aceitamos isso de forma alguma e queremos debater essa situação com a comunidade acadêmica. Entendemos isso como uma forma de começar a privatizar o ensino superior brasileiro”, afirmou Luana Kawamura.
Ela ainda complementou informando que o DCE foi convidado, por meio de ofício, no final da tarde de ontem, para uma reunião entre representantes de estudantes de todos os campus da UFMT com a sua Reitoria, para tratar do assunto na próxima quinta-feira (29) em Cuiabá. Ainda assim, os estudantes garantem que continuarão mobilizados e preparados para realizar novos protestos, caso não seja estabelecido um canal de negociação com a instituição.
A proposta do DCE é que o subsídio do RU continue sendo universal, como forma de apoiar os estudantes nessa importante fase da vida. Atualmente, todos os estudantes de graduação e pós-graduação da instituição têm direito a pagar o preço subsidiado, que é de R$ 0,25 para o café da manhã e R$ 1 para almoço e janta.
A partir da implementação da nova política de alimentação, os estudantes com baixa renda ficarão isentos de pagar qualquer valor, uma outra parte pagará 50% dos novos valores e os demais pagarão o preço integral da alimentação, ou seja, R$ 10 no almoço e na janta.

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