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Rondonópolis
 
 

Estado promete aporte emergencial, mas dinheiro ainda não chegou

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Foto: Arquivo

Enquanto acontecia na noite de anteontem (8), em Rondonópolis, manifestação contra o fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica da Santa Casa, o governo do estado de Mato Grosso emitiu uma nota oficial sobre liberação de dinheiro para a saúde.
Após não repassar recursos ao hospital filantrópico por quatro meses, conforme a informação divulgada de forma oficial, o governador em exercício Carlos Fávaro, em comum acordo com o governador Pedro Taques, que está em viagem oficial fora do país, liberou um aporte emergencial de R$ 50 milhões para a saúde no estado.
Deste total, R$ 30 milhões seriam repassados ainda na quarta-feira e outros R$ 20 milhões devem ser repassados até hoje (10). Os recursos são destinados, prioritariamente, para o pagamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Atenção Básica nos 141 municípios, hospitais filantrópicos (uma parcela) e alta complexidade.
Em contato com a Santa Casa de Rondonópolis, até o início da noite de ontem (9), nenhum recurso havia entrado na conta do hospital filantrópico. O estado também não informou como os R$ 50 milhões foram levantados, já que até então a única informação divulgada sobre a falta de repasses para a Santa Casa, era justamente a falta de dinheiro. Além do hospital de Rondonópolis, outros quatro filantrópicos e outros hospitais regionais também enfrentam dificuldades.

Protesto por fechamento de UTI pediátrica teve forte repercussão no estado e gerou críticas ao governador – Foto: Arquivo A TRIBUNA

Vale ressaltar que no caso específico da UTI Pediátrica, caso o recurso para funcionamento seja enviado, a reabertura depende da remontagem da equipe de plantonistas. Conforme já informado pelo A TRIBUNA, a unidade precisa de quatro médicos intensivistas pediátricos para funcionar, mas apenas dois estavam atuando até o fechamento por definitivo dos leitos.
Sem receber salários há quatro meses, os profissionais se desligaram do trabalho e o hospital tem dificuldade para encontrar reposição no mercado, já que a notícia de que os salários estão atrasados, e que esses atrasos são corriqueiros, já se espalhou entre a categoria, que é rara no mercado de trabalho brasileiro.
Sendo assim, sem recursos e sem médicos, a UTI pediátrica chega ao 4º dia de atividades completamente paradas, exceto pelas duas crianças que ainda se encontram internadas, aguardando vagas em outros hospitais.

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