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Funcionários temem que empresa feche sem pagar rescisões

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Prefeito recebeu ontem um grupo de ex-funcionários do sistema de estacionamento pago - Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Prefeito recebeu ontem um grupo de ex-funcionários do sistema de estacionamento pago – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Depois que o A TRIBUNA noticiou, no último dia 27, que representantes da empresa que administra o  estacionamento pago em Rondonópolis, o Rotativo Rondon, pediram, por meio de um documento protocolado na Prefeitura, no dia 24, uma reunião com o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) para discutir o contrato de concessão do serviço de estacionamento pago, com a possibilidade de uma subconcessão ou transferência do contrato para outra empresa, um grupo de funcionários e ex-funcionários da empresa foi ontem pedir apoio ao prefeito. Os trabalhadores alegam que estão sem receber os valores devidos pela empresa referentes às rescisões trabalhistas e FGTS.
Eles temem perder os direitos trabalhistas garantidos em lei, caso a empresa que detém a concessão do sistema deixe de funcionar na cidade. O grupo se organizou e já buscou o recebimento dos valores na justiça. O advogado que trabalha no caso, Wolfgang Herzog, comentou que somente com o descumprimento das obrigações trabalhistas é possível cancelar o contrato e buscar uma nova empresa para operar o sistema.
“Precisamos que a prefeitura faça uma amarração jurídica para que a empresa não deixe a cidade sem pagar os seus funcionários e ex-funcionários em tempo hábil. Fui demitida em dezembro do ano passado e até agora não recebi a segunda parcela do décimo terceiro salário e FGTS. Além disso, outras 40 pessoas estão em situação igual ou pior que a minha. Precisamos da ajuda da prefeitura para que a empresa não vá embora nos devendo”, disse a ex-funcionária Márcia Silva Ferreira.
O procurador do município, Anderson Flávio de Godoi, disse que vai estudar os contratos para saber se poderá haver algum prejuízo financeiro para os trabalhadores caso uma nova empresa entre em operação no município e, conforme determinação do prefeito, vai se reportar a esses trabalhadores com todas as avaliações que forem feitas sobre o assunto.
O presidente da Câmara, Rodrigo da Zaeli e o vereador Adonias Fernandes acompanharam os trabalhadores na reunião de ontem. “A Câmara está à disposição da prefeitura para fazer o que for preciso para resolver este problema. O que estiver dentro da legalidade e depender de nós, vereadores, faremos. Nos reunimos com representantes da empresa no início do ano e eles ficaram de dar uma solução para as denúncias que vínhamos recebendo. Ao que me parece, isto não aconteceu”, explicou Rodrigo da Zaeli.

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1 COMENTÁRIO

  1. Não aconteceu também o aumento das vagas para idosos, que são poucas em nossa cidade e isso os senhores vereadores já deveriam ter verificado, uma vez que nos comentários, junto ao jornal A Tribuna, forma publicados por diversas vezes.

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