A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê, além do fim dos lixões a céu aberto no País, uma série de medidas, incluindo a organização das atividades de reciclagem com apoio do poder público. Rondonópolis ainda não tem o seu aterro sanitário, cuja construção está em fase de adequação, e também não tem mais uma cooperativa para atuar junto ao Município, já que a que fazia esse papel, a Cooperativa de Lixo de Rondonópolis (Coopercicla), desistiu da parceria por falta de apoio. Por isso, as entidades envolvidas na aplicação da Política Nacional na cidade negociam a criação de uma nova cooperativa.
O assunto voltou a ser debatido em uma reunião entre representantes da Coopercicla, Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Prefeitura de Rondonópolis, com participação de secretarias, além de catadores individuais. Hoje, segundo estimativa do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) que foi divulgada pelo Município, existem cerca de 50 catadores de lixo na informalidade, atuando no lixão da Mata Grande. Por dia, em Rondonópolis, são recolhidas de duas a três toneladas de detritos.
A Coopercicla, com muita dificuldade e sem apoio do poder público, tem mantido seus trabalhos ao longo dos anos e é a referência em reciclagem na cidade. Conforme explicou a presidente Jucineide Correia da Silva, na reunião de ontem a Coopercicla explanou aos presentes que não pretende atuar junto ao Município quando o aterro sanitário for enfim aberto.
“Na reunião ficou decidido que uma nova cooperativa será montada, mas iremos manter a Coopercicla. A nova cooperativa estará aberta para que todos os catadores participem, inclusive nossos associados, caso tenham esse desejo. Nós vamos continuar recolhendo nosso material junto as empresas e parceiros e promovendo nossas campanhas de conscientização”, explicou.
Uma nova reunião deve ser realizada nos próximos dias para debater outra vez a criação da nova cooperativa, agora já com a confirmação de que a Coopercicla não fará parte.
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É lixo d+ e conscientização de menos, a era da tecnologia já chegou, reciclar resíduos básicos já se tornou obrigatoriedade, se plásticos e outros Rondonópolis tem dificuldade de coletar e reciclar, imagina o lixo eletrônico, precisamos urgente reciclar, o mundo está se desgastando, se tornou algo necessário o ato de reciclar e o poder público precisa tomar frente neste assunto. Eu junto meu lixo reciclável e gostaria de realizar uma iniciativa no meu bairro mas a prefeitura não provém de veículos coletores, né. Acorda Rondonópolis……