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Rondonópolis
, 30 maio 2024
 
 

400 são dispensados e serviços podem ser prejudicados

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O fim de um convênio resultou na dispensa de aproximadamente 400 profissionais da saúde na rede municipal em Rondonópolis. O convênio venceu ontem e não foi renovado. Esses profissionais deixam de atender a partir de hoje (1º/12) e, com isso, existe a preocupação que os mais diversos serviços de saúde na rede municipal fiquem prejudicados durante este mês de dezembro na cidade.
Segundo informado ao Jornal A TRIBUNA, os cerca de 400 profissionais da saúde dispensados eram contratados através de um convênio entre a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) e o Município. Eles prestavam serviços nas mais variadas unidades de saúde, como Nilmo Junior, SAE, Almoxarifado, UPA, Centro de Nefrologia, Ceadas, entre outros.
A psicóloga Mariuva Valentin Chaves questionou, através do Jornal A TRIBUNA, a dispensa dos profissionais contratados no Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE). Atesta que a equipe dispensada estava há muito tempo na unidade e sabia bem como funcionava o programa. “São técnicos que estão no programa de Aids há mais de oito anos, treinados pelo Ministério da Saúde pra prestar um serviço de qualidade”, observa.
Mariuva explicou à reportagem que, no SAE, foram dispensados psicólogo, assistente social, dentista, enfermeiro e técnico de enfermagem, ficando apenas os médicos. Ela informa que somente no SAE são realizados cerca de 180 atendimentos por dia. Assim, questiona como vai ficar os atendimentos com a dispensa dos profissionais até a vinda de uma nova equipe. “O programa não funciona apenas com médicos!”, diz.
Na sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira, o vereador Hélio Pichioni demonstrou preocupação com a dispensa dessa grande quantidade de servidores. Nessa situação, ele afirmou que muitas pessoas na cidade vão ficar com o tratamento interrompido em muitas unidades de saúde, diante da medida tomada. Além disso, alertou que, nessa época de crise, esses profissionais não tem como ser absorvidos em outros setores.
Pichioni, por exemplo, apontou que, no Ceadas, existem pessoas com pequenas cirurgias agendadas até 31 de dezembro, as quais terão os procedimentos adiados em função da dispensa do cirurgião que atua no local. No Almoxarifado da Saúde, o vereador informou que, dos 22 profissionais, vão ficar apenas quatro, devendo prejudicar a reposição de insumos na rede.

Diferentes unidades da rede municipal, como no Ceadas, terão desfalques de profissionais de saúde neste mês de dezembro
Diferentes unidades da rede municipal, como no Ceadas, terão desfalques de profissionais de saúde neste mês de dezembro

OUTRO LADO
O secretário municipal de Saúde, Israel Paniago, esclareceu ao Jornal A TRIBUNA que os profissionais dispensados no convênio com a Faespe atendem serviços ambulatoriais/eletivos (que podem ser agendados). No entanto, destacou que os profissionais de saúde que atendem serviços de urgência/emergência (implicam em risco de morte) tiveram o convênio prorrogado com a Faespe.
Conforme Israel, a não renovação do convênio com esses cerca de 400 profissionais foi exposta e discutida ontem com a equipe de transição do prefeito eleito. Desta forma, o secretário explica que caberá ao novo prefeito (a nova gestão) definir o que fará diante da situação: se pretende continuar com o convênio existente, se fará novas contratações, ou outra medida.
Israel informou que são aproximadamente 370 profissionais, atuantes em serviços de urgência/emergência, em unidades como a UPA, o Centro de Nefrologia, o PA Infantil e o 3º Turno, que tiveram o contrato prorrogado através do convênio com a Faespe. Nesses 31 dias de dezembro em que as equipes vão ficar reduzidas, ele destacou que a ideia é que todos os serviços de saúde pública da rede municipal fiquem funcionando, nem que seja em meio período. “A ideia não é parar nenhum serviço!”, afirmou.
No SAE, que é um serviço eletivo, por exemplo, o secretário explicou que, neste mês, o atendimento vai ser realizado em meio período e contará com o remanejamento de profissionais de outras unidades.

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  1. Ao que parece e está bem claro que o que menos interessa é a continuidade em saúde, face o fim da gestão Percival. Danem-se todos, pois essa é a impressão que fica.

  2. Na verdade vcs nao ta nem aí com a populacão e outra quem sabe das necessidades do paciente e o medico e pode avaliar seu paciente. Nós temos um programa no Ceadas que fazemos debridamento toda semana junto com vascular e agora esses pacientes diabeticos com aquelas ulceras enorme vamos mandar todos para o P.A e la vcs se viram.

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