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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

Esgoto de estação elevatória atinge o Rio Vermelho

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Imagem mostra deságue do Córrego Bambu no Rio Vermelho, com esgoto lançado por estação elevatória
Imagem mostra deságue do Córrego Bambu no Rio Vermelho, com esgoto lançado por estação elevatória

Amostras da água do Córrego do Bambu e do Rio Vermelho, em Rondonópolis, foram colhidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) na manhã de ontem (20), para serem analisadas em laboratório em Cuiabá.
O objetivo é identificar o nível de dano ambiental provocado pelo lançamento de esgoto de uma estação elevatória do Sanear, localizada na Vila Canaã, que acabou seguindo para o córrego chegando até o rio.
De acordo com a coordenadoria regional da Sema, somente após os resultados enviados pelo laboratório forem divulgados, as medidas referente a aplicação de infrações serão tomadas. Enquanto isso, a Sema já enviou ao Sanear os procedimentos que precisam ser tomados.
Conforme nota emitida pelo Sanear, o vazamento de esgoto para o Córrego se deu em função da chuva da noite de domingo (18), quando houve uma oscilação de energia na elevatória de esgoto da Vila Canaã, levando à queima do equipamento elétrico.
A equipe do Sanear fez a troca do equipamento no início da manhã da segunda-feira (19), no entanto, segundo a autarquia, os motores das bombas travaram por causa dos materiais carregados pela chuva para a rede de esgoto, momento em que a elevatória parou de funcionar e extravasou efluentes para o Córrego Bambu, que deságua no Rio Vermelho.
Enquanto os técnicos da empresa tentavam solucionar o problema, o Ministério Público do Estado recomendou a contratação imediata de caminhões limpa fossa, que realizaram o transporte dos efluentes da estação elevatória para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Conforme o Sanear, o problema foi solucionado ainda na segunda-feira (19) e a estação elevatória já está operando normalmente.
ALERTA
O Sanear emitiu um alerta para a população não consumir água e peixes provenientes do Córrego Bambu. Conforme explicou o diretor-técnico Marcos Brumatti, exames laboratoriais da água e dos corpos hídricos afetados serão realizados no local do vazamento até 25 quilômetros de distância, para estabelecer o grau de contaminação ocorrida.
Com relação ao consumo da água, o diretor esclarece que sempre houve a recomendação para que a água do Rio Vermelho não fosse consumida, já que ela não é uma água potável e precisa de tratamento. “Equipes estão fazendo um trabalho de alerta e conscientização para a população que vive próxima ao ponto do Córrego do Bambu que foi atingido e também às margens do Rio Vermelho, para que a população não tome banho nesses locais”, disse.

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