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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Preocupação com duplicação de trecho continua

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Apesar do pagamento do pedágio, usuários enfrentam trechos com pavimento em condição ruim e obras de duplicação paradas, a exemplo do trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá
Apesar do pagamento do pedágio, usuários enfrentam trechos com pavimento em condição ruim e obras de duplicação paradas, a exemplo do trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá

Mesmo com a cobrança de pedágio em andamento, a indefinição acerca das obras de duplicação da BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá, principal trecho no Estado e com tráfego intenso, continua gerando preocupação. As obras nesse trecho são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e estão enfrentando dificuldades de execução desde o começo deste ano, por causa da crise enfrentada pelo Governo Federal.
O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá está dividido em três lotes, sendo que o primeiro deles, que liga Rondonópolis a Jaciara, anda a ritmo lento, mais concentrado na recuperação da pista antiga. O trecho entre Jaciara e Serra de São Vicente é o único com bom ritmo na execução dos serviços de duplicação. O problema maior está no percurso entre Serra de São Vicente e Cuiabá, onde as obras estão totalmente paradas e, praticamente, com quase nada de serviço executado.
Até agora não há nenhum resultado concreto da articulação iniciada no mês passado, visando que as construtoras responsáveis pelas obras de duplicação no trecho Rondonópolis-Cuiabá tivessem a garantia de recebimento dos serviços executados a partir de empréstimos junto ao Banco do Brasil. Inclusive, mesmo com a cobrança de pedágio, além de não contar com obras em andamento, o pavimento no trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá apresenta muitas ondulações e os primeiros buracos ameaçam aparecer, gerando insatisfação nos usuários.
Com os problemas, a população pagará mais tempo pelo pedágio sem poder contar com a duplicação no trecho mais movimentado e importante da BR-163/364 no Estado, entre Rondonópolis e Cuiabá. Aliás, mesmo nos trechos de responsabilidade da concessionária Rota do Oeste, as novas pistas vêm sendo construídas, mas o tráfego aos usuários não vem sendo liberado, de imediato, nos dois sentidos. Segundo a concessionária, 92 quilômetros de pistas novas já foram construídos ao sul de Rondonópolis, mas apenas 22 quilômetros foram liberados para o tráfego, ainda assim depois de 1 mês do começo do pedágio.
Um bom exemplo em termos de exploração de rodovia federal vem do vizinho estado de Mato Grosso do Sul, cuja concessionária é a CCR MS Via. Apesar das obras estarem praticamente paradas, as boas condições da rodovia em Mato Grosso do Sul, incluindo pavimento e sinalização, dão boas condições de trafegabilidade aos usuários. Diferente de Mato Grosso, a concessionária de lá optou por ir liberando o tráfego nas duas pistas em vários pequenos trechos recém-duplicados. Assim, verificam-se trechos de até 2,5 quilômetros com o tráfego liberado nas duas pistas. Aqui optou por liberar o tráfego nos dois sentidos apenas após a conclusão da recuperação definitiva do pavimento da pista já existente.
SAIBA MAIS – A Rota do Oeste é responsável pela duplicação de um trecho de 453,6 quilômetros entre a divisa com Mato Grosso do Sul até Rondonópolis e do Posto Gil a Sinop, além da Rodovia dos Imigrantes.

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