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Rondonópolis
 
 

Os contrastes de um sistema

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O sistema de monitoramento eletrônico por câmeras foi inaugurado em Rondonópolis em meados de 2010, funcionando por cerca de um ano e meio, com investimento da ordem de R$ 1 milhão. Falando assim parece muito dinheiro, não é mesmo? Para o contribuinte sim, para a classe política, aparentemente não. Isso porque o sistema simplesmente não funciona, ora por falta de funcionários, de estrutura, de dinheiro pra manter o serviço… Por falta de tudo! As explicações para o sistema de monitoramento não operar são muitas, mas a solução para o problema nunca aparece!
A indignação com o dinheiro público aplicado no sistema e sem retorno para a sociedade aumentou com a informação de que a câmera que poderia ser de grande ajuda para a Polícia Judiciária Civil esclarecer um homicídio, não estava funcionando (pra variar). As imagens poderiam contribuir para as investigações que apuram a morte de Paulo Sérgio Trouva (46), executado a tiros na manhã de terça-feira (13) no cruzamento da Avenida Marechal Dutra com a Rua Arnaldo Estevão, centro da cidade e praticamente na “cara” de uma câmera que ali está instalada, mas não estava funcionando.
O que chama a atenção neste caso é que, em Rondonópolis, um amplo sistema de fiscalização de trânsito foi implantado e funciona perfeitamente. Apenas como comparativo (e longe de defender os motoristas que não respeitam as leis de trânsito): por que os equipamentos para a fiscalização, que geram receita para o município, funcionam perfeitamente? Por que para arrecadar nunca existe problema e para oferecer um serviço é tão difícil? Para penalizar o cidadão, engordar as receitas… Tudo funciona! Mas quando o serviço deve ser oferecido para o contribuinte, as coisas são diferentes. A eficiência da gestão pública é seletiva?
O cidadão não se sente seguro dentro de casa, não se sente seguro no restaurante, não se sente seguro saindo de algum lugar e indo entrar no carro, não se sente seguro chegando em casa e esperando o portão abrir para entrar, não se sente seguro viajando e deixando a casa sozinha… O cidadão é refém. E um sistema que não é a solução para os nossos problemas, mas poderia pelo menos ser uma tentativa de inibir (nem que seja um pouquinho) a criminalidade em pontos importantes da cidade, para a população circular com (pelo menos um pouquinho) de tranquilidade, auxiliar o trabalho ostensivo da Polícia Militar (PM), este não funciona… A conta nós já pagamos, quando vamos ver o sistema funcionar? É melhor procurar um local bem aconchegante para sentar e esperar.

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