O vereador Manoel da Silva Neto, o Dr. Manoel (PMDB), se posicionou contra a ampliação da zona de abrangência do sistema de estacionamento pago na cidade. Ele externou o seu ponto de vista ontem durante a presença, no Legislativo, da diretora de gestão do Rotativo Rondon, Bruna Catharina Sorrentino Pinto, que foi convocada para prestar esclarecimentos sobre o serviço em Rondonópolis.
“Este sistema foi implantado na cidade diante do clamor dos comerciantes e suas entidades representativas para um serviço de estacionamento rotativo na zona de comércio, como forma de aumentar a rotatividade das vagas de estacionamento e assim melhorar as vendas, pois a falta de local para os clientes estacionarem os seus veículos estava causando prejuízos e transtornos ao comércio”, relembrou o peemedebista.
Sendo assim, segundo o Dr. Manoel, ele defende que o sistema de estacionamento pago não deve ser ampliado até o quadrilátero entre as avenidas Dom Wunibaldo e Presidente Kennedy. “Este tipo de estacionamento foi um clamor do comércio e acredito que deveria existir mesmo, mas somente nas principais ruas e avenidas comerciais do centro da cidade, como a Amazonas e a Marechal Rondon. Não vejo a necessidade de expansão deste serviço que, mesmo tendo os seus pontos positivos quanto à rotatividade no comércio, não agrada a população que além do corre-corre do dia-a-dia tem que parar nos parquímetros na hora de chegar e sair e muitas vezes pegar filas”, justificou o peemedebista.
Mesmo diante do posicionamento do parlamentar, a diretora de gestão do Rotativo Rondon anunciou que em duas semanas o sistema de estacionamento pago será ampliado da avenida Cuiabá para mais uma via, a avenida Marechal Dutra. Além disso, também declarou que em 30 dias o serviço será ampliado ainda para mais duas vias – a Rui Barbosa e avenida Bandeirantes.
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Me parece que essa ampliação, além do quadrilátero central e que foi o objetivo do comércio, visa tão somente arrecadação. O Dr. Manoel tem toda razão em não querer a ampliação. Que os senhores vereadores se posicionem contra essa famigerada ampliação.