O Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis volta a reclamar da atuação do comércio itinerante em Rondonópolis e também alega falta de fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Receita. A reclamação foi feita ontem ao A TRIBUNA pelo presidente do sindicato, o comerciante Almir Batista de Santana. “Há muito tempo a nossa entidade e outras ligadas ao comércio vêm reclamando da prática deste tipo de comércio na cidade, que vem causando sérios prejuízos à economia local e a arrecadação do município mas, infelizmente, parece que o poder público não está preocupado com essa situação”, lamenta Almir Batista.
Segundo ele, não é preciso andar muito pelas ruas de Rondonópolis, seja no centro ou em bairros mais distantes, para encontrar caminhões com móveis à venda. Além disso, observa, outros comerciantes clandestinos tem até a ousadia de expor os produtos em meio aos espaços públicos. “Hoje mesmo [ontem], registrei por meio de fotografia um caminhão que está livremente vendendo móveis em vários pontos da cidade, inclusive o motorista me revelou que não possui qualquer documentação do município para explorar a venda na cidade. Diante da situação, acionei os fiscais da Receita, mas eles não foram ao local para notificar o dono do caminhão”, reclamou o presidente do Sindicato do Comércio.
Procurado pela reportagem, o gerente do Departamento de Controle Urbano da Receita Municipal, Alessandro Brandão, disse que no momento do chamado os fiscais estavam cumprindo uma outra missão. Porém, segundo ele, dentro do que é possível, a fiscalização tem realizado várias ações no combate ao comércio itinerante irregular na cidade.
De acordo com Brandão, somente nesta semana três itinerantes foram notificados na cidade e um deles foi obrigado a retirar os móveis que estavam expostos em um espaço público, inclusive com a presença da Polícia Militar. “A fiscalização está ocorrendo normalmente contra este tipo de comércio”, garante Alessandro Brandão.
