Com o início improvisado da “zona azul” em Rondonópolis, os usuários vão descobrindo a forma de funcionamento do sistema somente quando chegam ao Centro e vão estacionar o veículo, ocasião que procuram se informar com algum monitor. Nesse começo, o estacionamento rotativo tem dividido opiniões entre os rondonopolitanos.
O frentista e lubrificador Júlio César Pereira da Silva soube do começo da zona azul quando estacionou seu veículo na manhã deste sábado, na Avenida Amazonas. Ele não sabia como funcionava o sistema, mas acredita que é algo bom para a cidade, uma vez que antes achava difícil encontrar vagas para estacionar. “Agora ficou mais fácil”, disse.
O auxiliar de serviços gerais Raimundo Silva de Souza, que possui uma moto, também não estava sabendo que a “zona azul” já estava em funcionamento e como funcionava. Ele opinou que não concorda com a cobrança pelo estacionamento na rua, já que tem dia que precisa vir ao centro comercial duas ou até três vezes, o que acaba pesando financeiramente.
O técnico em alta tensão Edilson Bispo dos Santos trabalhou durante a primeira zona azul, na época que era necessário colocar os tíquetes nos painéis dos carros. Ele foi guarda-mirim. Agora achou a reimplantação do sistema algo muito bom. “Achei fácil o funcionamento [do novo sistema informatizado]. Algumas pessoas de idade vão sentir dificuldades”, disse, avaliando que a zona azul vai desafogar o trânsito na região central e criar rotatividade nas vagas de estacionamento.
Entre os comerciantes, o sistema vem gerando boa impressão. O empresário Benedito Alves Pereira, por exemplo, considera a implantação da zona azul algo excelente, sendo benéfico para os comerciantes e para os clientes. Ele observa que, até então, a maior parte das vagas era ocupada por pessoas que atuam no próprio comércio, ficando ao longo de todo o dia. Com mais vagas, acredita que vai facilitar os consumidores interessados em fazer compras. “Vai melhorar muito”, externou.