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Votação com sistema biométrico vai precisar de aprimoramento

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O juiz da 46ª zona eleitoral, Wanderlei José dos Reis, e a chefe de cartório Josane Carvalho: demora no processo de identificação já era esperada, mas ressaltou que se trata de algo que veio trazer mais segurança ao pleito
O juiz da 46ª zona eleitoral, Wanderlei José dos Reis, e a chefe de cartório Josane Carvalho: demora no processo de identificação já era esperada, mas ressaltou que se trata de algo que veio trazer mais segurança ao pleito

A primeira eleição com uso da biometria em Rondonópolis, neste domingo (05/10), mostrou problemas que precisarão ser corrigidos nos próximos pleitos. Houve dificuldades para a identificação das digitais de grande número de eleitores. A incorporação da identificação das digitais também acabou atrasando o tempo de votação, com eleitores esperando até 1h30 para votar. Apesar disso, os transtornos podem ser vistos como inerentes a uma tecnologia nova e que ainda está sendo assimilada, inclusive pela Justiça Eleitoral.
Em Mato Grosso foram apenas 21 municípios que usaram o processo biométrico na votação deste domingo, sendo Rondonópolis a única cidade de porte maior. Em muitos casos, as pessoas usaram as oito tentativas para a captura de sua digital e, mesmo assim, não tiveram êxito, fazendo com que o presidente da mesa de votação fizesse a liberação do voto. Além da novidade tecnológica, a alta temperatura também fez com que a população procurasse as seções eleitorais mais na parte da manhã e depois das 15h. Devido à demora no processo biométrico, há relatos de colégios eleitorais em que às 18h ainda havia pessoas votando, as quais já estavam na fila até 17h.
A Justiça Eleitoral reconheceu as dificuldades ocorridas nesta primeira votação biométrica na cidade, prometendo adequações. O juiz da 46ª zona eleitoral, Wanderlei José dos Reis, explicou que realmente o processo da votação da biometria é mais demorado, uma vez que necessita a identificação das digitais, com oito tentativas nesse sentido. Ele informou que o tempo médio dos eleitores nas filas estava girando em 1 hora, com no máximo 1h30. O magistrado explicou que essa demora no processo de identificação já era esperada, mas que se trata de algo que veio trazer mais segurança ao pleito.
Para as próximas eleições, Wanderlei dos Reis adiantou que será avaliada a redução do número de eleitores por seção, devido à necessidade da identificação biométrica. Atualmente, a média é de 400 eleitores por seção. O magistrado destacou que a biometria na votação é um caminho sem volta, com programação de atingir a totalidade do País nas próximas eleições. Mesmo assim, de forma geral, fez um balanço positivo das eleições em Rondonópolis, considerando um pleito bem tranquilo.
A juíza da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, Maria Mazarelo Farias Pinto, também constatou que houve muita dificuldade na identificação biométrica dos eleitores, nos quais as digitais não estavam sendo reconhecidas dentro do prazo de oito tentativas. A magistrada informou que as dificuldades verificadas foram repassadas para a devida análise do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
A apuração e transmissão dos votos em Rondonópolis foram encerradas antes das 22h. Quem não se cadastrou no processo biométrico e não votou no primeiro turno também não poderá votar no segundo turno. Nesse caso poderá votar apenas nas próximas eleições.

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  1. Pra mim, este sistema BIOMÉTRICO é uma furada sem tamanho! Que garantia nós, eleitores, temos de que a URNA não armazena a informação sobre o conteúdo do nosso voto? Como é que eu vou saber que o governo não sabe exatamente em quem eu votei e vai usar isso pra retaliar, de alguma forma os “opositores”? Ou beneficiar os “simpatizantes”?
    Na minha opinião, a biometria acabou com o sigilo do voto! Se antes o voto era secreto, agora é escancarado ao governo! É o início do fim… …podem apostar!

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