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“Cidade Limpa” foi considerada válida

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A juíza da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, Maria Mazarelo Farias Pinto, responsável pela propaganda eleitoral no município, mostra que cerca de 3 toneladas em materiais eleitorais, como “santinhos” e outros impressos, foram entregues voluntariamente no sábado pelos representantes dos candidatos e dos partidos
A juíza da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, Maria Mazarelo Farias Pinto, responsável pela propaganda eleitoral no município, mostra que cerca de 3 toneladas em materiais eleitorais, como “santinhos” e outros impressos, foram entregues voluntariamente no sábado pelos representantes dos candidatos e dos partidos

O projeto da Justiça Eleitoral denominado “Cidade Limpa”, que visava evitar o “derramamento” de “santinhos” e demais impressos dos candidatos no dia das eleições nas vias públicas, em especial nas proximidades dos locais de votação, pode ser considerado válido. Apesar de a prática ainda ter sido verificada em frente aos colégios eleitorais, o volume de lixo eleitoral foi menor do que o verificado em outros centros do mesmo porte e de porte maior.
Nas eleições municipais de 2012, quando houve a primeira edição do projeto “Cidade Limpa”, não houve relatos de “derramamento” de “santinhos” em frente aos colégios eleitorais. Contudo, vale observar que se tratava de um pleito com a participação de apenas candidatos locais, onde o cumprimento do acordo com a Justiça Eleitoral era mais fácil. Agora, com as eleições gerais de 2014, o controle da campanha ficou mais difícil, uma vez que envolve a participação de candidatos de outras cidades que não firmaram o acordo e insistem na prática. Com isso, alguns candidatos com base em Rondonópolis também acabaram mantendo a prática de jogar “santinhos” em frente aos locais de votação.
A juíza da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, Maria Mazarelo Farias Pinto, responsável pela propaganda eleitoral no município, considerou que a campanha “Cidade Limpa” teve seus méritos. Além da sujeira gerada nestas eleições ter sido menor do que em outros centros do Brasil, a magistrada mostrou à imprensa que muitos candidatos, representantes das coligações e partidos políticos entregaram voluntariamente cerca de 3 toneladas em materiais eleitorais, como “santinhos” e outros impressos, o que contribuiu grandemente para não poluir ainda mais o município. Nesse contexto, destacou que houve um acordo, com ata assinada pelas representações das coligações e partidos políticos se comprometendo em entregar as sobras de campanha.
Diante da constatação da infração por parte de muitos candidatos, Maria Mazarelo explicou que acionou a Polícia Federal em Rondonópolis, através do delegado Bruno Toledo, que fez, logo pela manhã, um levantamento da situação, percorrendo os colégios eleitorais, com registro de fotografias acerca dos infratores. Esse levantamento da Polícia Federal será encaminhado para o Ministério Público Eleitoral, para as investigações necessárias e devidas providências. Vale observar que a portaria baixada pela juíza prevê aplicação de multas aos infratores do projeto “Cidade Limpa”.
A magistrada observou ainda que a entrega voluntária de material de campanha em 2014 foi superior em relação às eleições de 2012. Todos os candidatos que entregaram sobras de campanha também receberam um recibo da Justiça Eleitoral. Conforme Maria Mazarelo, o cumprimento 100% da campanha é uma questão de maturidade da sociedade, mas principalmente dos candidatos. “O processo foi feito da melhor forma possível, dentro da nossa limitação”, externou a juíza.
PARCEIRA – O Jornal A TRIBUNA foi parceiro da Justiça Eleitoral no projeto “Cidade Limpa”, disponibilizando o seu WhatsApp (9981-9227) para que os seus leitores pudessem enviar denúncias com fotos e informações, reclamações e/ou sugestões relativas ao objetivo proposto pelo projeto. Ao longo do domingo, o WhatsApp recebeu dezenas de fotos dos seus leitores, com denúncias variadas, incluindo de boca-de-urna e principalmente de material de campanha jogado próximo aos colégios eleitorais.

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  1. RESTA SABER ONDE QUE É ESTA CIDADE LIMPA. PORQUE A REALIDADE PRATICA É BEM OUTRA, MUITAS CARAS DE PAU JOGADAS NAS. QUE AINDA É O NOSSO DINHEIRO JOGADO E ATRAPALHANDO AS PESSOAS ANDAREM.

  2. Não sei onde está a validade… não deveria existir nenhum santinho jogado nas seções, essa é a minha opinião. A Justiça Eleitoral e nem os candidatos pagam pela limpeza da sujeira depositada nas vias da cidade. É uma vergonha!

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