As aulas na Escola Estadual Adolfo Augusto de Moraes, na Vila Aurora, que continuam suspensas devido aos estragos causados pelo forte vendaval que ocorreu Rondonópolis na noite do dia 22 do mês passado, só serão retomadas após a montagem de dez salas móveis por uma empresa contratada pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc).
Segundo a diretora da escola, Cilene Cristina Puzzi, para a retomada das aulas serão usadas as dez salas móveis e outras salas de aula de um pavilhão que não foi atingido pelo vendaval. “Estas salas foram montadas para garantir a volta das aulas no próprio espaço da escola, enquanto ocorre a reforma no imóvel, que devido os estragos causados pelo vendaval foram antecipadas”, disse a diretora.
As salas móveis são uma nova opção de espaço para substituir a antiga divisória de madeirite montadas dentro dos ginásios, ou mesmo as locações de prédios distantes do ambiente escolar. A solução apresentada pela secretaria oferece maior conforto aos estudantes e professores, bem como maior controle dos gestores do espaço escolar.
Para montagem das salas, está sendo feito em dois espaços da Escola Adolfo o contra piso, onde será revestido de cerâmica e só então serão montadas as salas de aula. As paredes da estrutura são de um material isotérmico, assim como a cobertura. Está previsto para esta semana a montagem das primeiras cinco salas de aulas. O contra piso deve ser concluído no final da semana que hoje tem início.
O vendaval causou vários estragos na escola. Duas árvores caíram e atingiram o colégio, sendo que uma próxima ao muro que desabou e outra que caiu sobre o telhado da biblioteca. O telhado de várias salas de aula e de outras repartições também sofreram avarias. Parte da instalação elétrica ficou comprometida, sendo esta a situação avaliada como de maior risco para a comunidade escolar. O telhado da cobertura da quadra de esportes também ficou danificado.
O vendaval que passou por Rondonópolis deixou um rastro de destruição, como a derrubada de pelo menos oito fachadas de estabelecimentos comerciais. Parte da cobertura de um supermercado da Rua Fernando Correa foi abaixo e as telhas de acrílico de um supermercado atacadista do centro da cidade foram arremessadas há mais de 200 metros. Mais de 30 árvores caíram. A região central foi a mais atingida pelo fenômeno natural.
