A América Latina Logística (ALL) S/A está requerendo, na Justiça, a desapropriação de parte de uma área da Fazenda Lago Azul, que pertence ao Grupo WAF Administradora de Empresas LTDA para executar o projeto de expansão dos trilhos da ferrovia de Rondonópolis até o norte do Estado. A WAF tem o senador Wellington Fagundes (PL) como um dos seus sócios-proprietários.
Como já noticiou o A TRIBUNA, a Justiça de Mato Grosso concedeu, em meados de março, uma liminar favorável ao grupo WAF, que embargou a construção da linha férrea dentro do domínio da fazenda Lago Azul, que faz divisa com o 18º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). A decisão foi do juiz da 2ª Vara Cível de Rondonópolis, João Filho de Almeida Portela.
Na ação de manutenção de posse, em que pediu tutela de urgência na Justiça, a WAF reclamou que não recebeu nenhum tipo de aviso para a execução do serviço.
Observou ainda que a sua propriedade, de aproximadamente 121 hectares, ao ser ‘invadida’, teve parte da cerca e pastagens danificadas. Além disso, comentou que adentraram na reserva legal e de preservação permanente da fazenda Lago Azul.
Naquela oportunidade, a empresa disse ao A TRIBUNA que cumpriu a determinação judicial imediatamente e que iniciou as providências necessárias para que o traçado não passasse mais pela propriedade rural.
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Externou ainda que lamentava “o transtorno ocorrido na fazenda Lago Azul”.
Por esse novo desfecho, tudo indica que a empresa responsável pela execução da obra de expansão da ferrovia estadual mudou de ideia e, no último dia 26 de abril, ajuizou na 1ª Vara Cível de Rondonópolis uma ação de desapropriação de parte da fazenda Lago Azul.
O que chama atenção é que quem ingressou com a ação na Justiça foi a ALL América Latina S/A que, ao que se sabe, não existe mais. Pois, fundiu-se com a Rumo Logística e se transformou em Rumo S/A.
