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, 18 maio 2024
 
 

MP pede novas diligências sobre morte de Marchetti

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Vilceu Marchetti foi morto aos 60 anos, em 7 de julho, na Fazenda “Mar Azul”, no Distrito de Mimoso, região do Pantanal
Vilceu Marchetti foi morto aos 60 anos, em 7 de julho, na Fazenda “Mar Azul”, no Distrito de Mimoso, região do Pantanal

O Ministério Público Estadual (MPE) requereu à Polícia Civil a realização de novas diligências para complementação do inquérito que apurou o assassinato do ex-secretário de Estado Vilceu Marchetti, ocorrido no último dia 7, em uma fazenda da região de Santo Antônio de Leverger. Os novos procedimentos foram requeridos porque a Promotoria considerou as investigações incompletas e insuficientes para o oferecimento de uma denúncia à Justiça contra Anastácio Marafon, preso em flagrante que acabou confessando o crime, pelo qual já foi indiciado.
De acordo com a Polícia Civil, já estão sendo providenciadas as diligências complementares requeridas pelo MP, como a juntada dos laudos de necrópsia de Vilceu Marchetti e de perícia do local do crime bem como os interrogatórios da esposa do acusado, da esposa do dono da fazenda onde o crime ocorreu e de funcionários do local.
INVESTIGAÇÕES
A Polícia alega que os procedimentos exigidos agora pelo MP não tiveram tempo hábil de serem realizados na totalidade dentro do prazo do flagrante. Apesar de ter sido enviado ao MP para eventual oferecimento de denúncia (ação penal) contra o acusado, o inquérito sobre o caso ainda não foi encerrado e pode reunir provas mais robustas sobre as circunstâncias do crime.
“A investigação até agora levada a efeito mostrou-se singela e incompleta, havendo a necessidade de se baixar os autos para se providenciar várias diligências que se descortinam relevantes para a elucidação do crime, e das circunstâncias em que foi perpetrado. Para se ter uma ideia, sequer o laudo de necrópsia e o exame pericial do local do crime foram juntados aos autos”, criticou o promotor Natanael Moltocaro Fiuza em parecer remetido à Justiça.
“Como se não bastasse, diversas afirmações feitas durante a investigação, que poderiam ser comprovadas documentalmente, não tiveram esses documentos providenciados e juntados aos autos. Assim, mostra-se necessária a realização de diversas diligências complementares”, completou o promotor.
LIBERDADE PROVISÓRIA
Além de requerer novas diligências, o MP deu parecer negativo ao pedido de liberdade provisória feito pela defesa do acusado. A defesa alegou que ele não representa risco às investigações porque não possui passagem anterior pela polícia, possui boa conduta, não ameaçou qualquer testemunha nem tentou destruir provas da investigação, encontra-se empregado e possui endereço fixo.
Depois do parecer negativo dado pelo MP ao pedido, a Justiça decidiu também negativamente em relação ao pleito da defesa. A prisão em flagrante de Anastácio Marafon já havia sido convertida em prisão preventiva, a qual foi mantida pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo, da comarca de Santo Antônio de Leverger.
Segundo argumentou o magistrado, “é necessária a manutenção da prisão cautelar como forma de assegurar a ordem pública, quedando-se evidenciada a gravidade concreta do delito pela desproporcionalidade entre a suposta atitude da vítima e a conduta do autuado que, em princípio, agiu de forma a impedir a defesa de Vilceu”.
Apesar de questionar a elaboração e o conteúdo do inquérito, o MPE não questiona a autoria do crime, atribuída ao funcionário da fazenda, Anastácio Marafon. O assassinato teria sido motivado por um suposto assédio de Marchetti à esposa do acusado.

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