Pela segunda vez nos últimos anos, os trabalhos iniciais de pavimentação em ruas do Jardim Adriana são realizados, mas acabam sendo perdidos com as chuvas e não são concluídos. O desperdício de dinheiro público que vem causando transtornos aos imóveis da região foi denunciado ao Jornal A TRIBUNA. Com o serviço desfeito, o acesso a alguns imóveis ficou complicado.
O gerente operacional de uma distribuidora no Jardim Adriana, Márcio de Souza Alves, explicou que, na primeira vez, realizaram a terraplenagem, mas com as chuvas o serviço foi levado água abaixo. Agora, no final de 2013, conta que foi feita novamente a terraplenagem de parte das ruas da região e colocaram o meio-fio. As obras foram paralisadas desde dezembro do ano passado, com promessas de retorno em fevereiro deste ano. “Não apareceu ninguém e a chuva levou todo o serviço”, lamenta.
Para piorar, com as fortes chuvas, Márcio informa que até o acesso à distribuidora em que atua, na Alameda das Violetas, ficou comprometido para carretas. Inclusive, a empresa já gastou mais de R$ 1 mil de dezembro para cá, fazendo reparo por conta própria, com colocação de entulho e aterro. “É um descaso! O freteiro está ameaçando não descarregar enquanto não arrumar a rua”, criticou.
Caso não seja feito até semana que vem um reparo nas ruas de acesso à distribuidora, o gerente operacional conta que, para permitir a entrada e saída da carreta na empresa, será preciso gastar mais uma vez recursos próprios por causa da má gestão da coisa pública. Por isso, faz a cobrança para que o poder público dê condições de acesso à empresa, com um reparo emergencial nas vias, e que a pavimentação seja concluída no período da seca.
Outros imóveis do bairro sofrem com a situação das ruas nesta época de chuvas. No segundo semestre de 2013, o Jornal A TRIBUNA já havia mostrado os inconvenientes e transtornos provocados aos moradores de grande parte do Jardim Adriana, na região do antigo aeroporto, por causa da falta de pavimentação asfáltica.
O loteamento em questão tem mais de 35 anos de fundação.
Todo ano é a mesma coisa: a chuva lava o trabalho e o dinheiro sujo usado para fazê-lo. De que outra maneira justificaria-se fazer novamente o mesmo trabalho tantas vezes? De que outra maneira poderia-se desviar verbas provindas do nosso suor?
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