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, 23 maio 2024
 
 

Fé e convivência familiar

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O ser Humano, por sua essência humana e divina,  tem a necessidade de alguns complementos para sua vida, dentre eles, a crença em algo que extrapole a cotidianidade e que  aponte para horizontes mais amplos.   Sabemos que a  formação social de uma pessoa passa pelos valores vivenciados em sua família e, nesse aspecto, a dimensão da fé é uma questão a ser analisada, pois a educação recebida em casa repercutirá na sociedade como um todo.

A edificação da fé, por sua vez,   está intrinsecamente ligada à convivência em uma família na qual se possa ter, por meio da educação, a formação do caráter e da base religiosa. Podemos observar a importância da família para o equilíbrio da sociedade através da ênfase dos meios de comunicação social no que se refere às relações familiares: sempre que se mostra a vida de algum artista, por exemplo, o momento forte gira em torno do depoimento dos familiares. E ao falar em família, lembramos os mais diferentes tipos de família como fruto das mais variadas situações de encontros e desencontros.

Analisando a realidade que nos cerca, percebemos que só conseguiremos bons resultados na vida se tivermos uma boa convivência familiar; para tanto, é necessário acreditar, ter fé, ensinar, transmitir coisas boas, fazendo com que a busca de uma sociedade mais fraterna se torne um hábito de todos.

Com advento do capitalismo,  princípios básicos da estrutura familiar ficaram um pouco esquecidos e  isso tem afetado  a nossa percepção em relação ao próximo. A corrente do consumo é tão forte que aos poucos nos tornamos egocêntricos e  individualistas a ponto de convivermos na mesma casa e não sermos mais  capazes de perceber a carência de um filho,  da esposa ou do esposo. Essa falta de relacionamento sadio abre assim uma lacuna para que sentimentos estranhos à boa convivência comecem a ser disseminados em muitos lares: pouco diálogo, pouca acolhida, pouco amor. Com isso nos esquecemos de sentimentos elementares que podem contribuir para que a sociedade  seja melhor estruturada, tais como: a empatia, o desejo de estar juntos, de conversar, de partilhar sonhos e dificuldades, enfim, de discutir, planejar e viver coletivamente.

Acreditamos que é tempo de investir na família e parar de dizer que família é uma instituição falida, pois há milhares de famílias que insistem em viver em harmonia e continuam espalhando amor por onde passam. A hora de refletir é agora. Como cantava Geraldo Vandré “vem, vamos embora, que esperar não é saber… quem sabe faz a hora não espera acontecer”.  É hora de  fazer uma análise profunda da nossa vida, de investir em nossas famílias e lutar para que o amor possa superar todas as barreiras que o egoísmo insiste em colocar em nossas vidas e em nossos relacionamentos familiares.

(*) Wiston Chaves, Luciano Lima e Ilson Rocha

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